7. Cantiga noturna

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O dia escorre
E, com ele, a imensidão
Resta agora na porta de entrada a solidão
Não a deixe entrar,
Não a deixe ficar, não
Que o chão é frágil que nem coração

O dia descobre
Que a falta faz chorar
E estende a hora amarga, o rebu do meu pesar
Não o deixe entrar,
Não o deixe ficar, não
Que o chão é frágil que nem coração

A noite espirra
E, com ela, o pranto vai
Esmaga o dia, a persistência da memória cai
Que eu a deixe entrar, Deus
Que ela entre e fique mais
Que o chão embora frágil sente a falta que ela faz

A noite espirraE, com ela, o pranto vaiEsmaga o dia, a persistência da memória caiQue eu a deixe entrar, DeusQue ela entre e fique maisQue o chão embora frágil sente a falta que ela faz

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