Prologue

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ׂ  Notas Iniciais:
Um enorme: Olá, mundo! Depois de anos, aqui estou eu na estrada da postagem de fanfics novamente. Faz tanto tempo que me é estranho. Uma narrativa nova, completamente diferente, mas que me teve imergindo a cada capítulo. Bem, como citado esta será uma releitura da hq Immortal Beloved, porque ela simplesmente me faz querer arrancar os cabelos. Céus, quem passa mil anos com Diana e não se apaixona por ela? Enfim, eu realmente detestei a lógica dos quadrinhos, e achei péssimo como ele gerenciou a situação, então está sou eu dando meu parecer de uma realidade bem melhor.
Apesar dos pesares, reforço que os personagens citados são de direito da DC, e eu não os possuo. Tal qual toda e qualquer referência a obras existentes. Tendo esclarecido isso, apenas posso desejar-lhes uma boa leitura!
Para título de esclarecimento, apesar de usar a imagem da atriz Gal Gadot como inspiração para a figura da Diana, decidi conservar a cor dos olhos citada nos quadrinhos.

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Asgard - Year 1000

A batalha final se aproximava, e com esta, todos os guerreiros de Asgard estavam com efervescentes sentimentos em seus interiores. Algo realmente compreensível quando se mantém em mente que lutar durante aproximadamente um século seguido causa, até mesmo nos corpos de deuses. O calor aconchegante permeava os salões do palácio central de Odin, Thor e agora do alienígena que liderava as ordes nas batalhas incessantes, as luzes do fogo bailando conforme a brisa noturna soprava.

Sentado em frente às tropas de homens agora desidiosos, Kal-El mantinha seus olhos em uma única figura, assim como todos os homens do salão, diga-se de passagem. Os cabelos negros como o próprio céu, estavam em evidência, uma vez soltos e dançando conforme o movimentar sensual dos quadris fartos de Diana, que se agitava com a melodia ambiente, exultando sua taça de hidromel. Um tombar de cabeça foi o suficiente para que ambos os olhos azuis mais penetrantes e intensos se conectassem, os lábios da amazona se dobrando em um sorriso sincero. Se em algum momento algum ser, deus ou mortal, se recusou a retribuir aquele gesto, Kal sabia que definitivamente não era ele. Havia algo sobre aquela mulher, algo sobre sua melhor amiga, sobre o jeito como ela se movia, a forma que suas expressões eram dolorosamente perfeitas, a maneira que seu andar a guiava diretamente a ele, que tinha seu coração acelerando instantaneamente. Jogando seu corpo sobre a cadeira ao lado, até aquele ato desleixado parecia majestosamente realizado por ela, como uma princesa, a princesa de Themyscira, ela fez sua presença ainda mais nítida. O homem virou o rosto, dedicando-lhe sua profunda devoção. Ele podia inspirar o aroma de orquídeas que emanava dela devido à proximidade, e por Rao, como ela podia cheirar tão bem quando até mesmo seus trajes de couro possuíam manchas fétidas de sangue que não se podiam lavar?

- Muitos olhos sobre você hoje, princesa. Como sempre.

- Apenas me divertindo com nossos homens, amanhã teremos uma batalha difícil, precisamos deles com o menor nível de tensão possível.

- Creio que, infelizmente, não tenha o efeito desejado.

- Fala por vivência, Kal-El de Krypton?

Kal conhecia suficientemente bem o jogo que Diana e ele jogavam há anos, há mais de 900 anos, para ser exato, mas hoje, de todas as noites, seria diferente.

- Você não faz ideia de quanta experiência tenho neste quesito.

Dando a vez para Diana, ele agradeceu por sua super velocidade ser capaz de captar a rápida expressão de surpresa no rosto da guerreira. Durou um milésimo de segundo, mas fora o suficiente para deliciar Kal.

- Nossa batalha final arrancou de você algo a mais, huh?!

- É como dizemos: ganhar, ou morrer. Ambos parecem bons se eu estiver ao seu lado.

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