Chapter 5

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ׂ Notas Iniciais:
Eu apenas gostaria de deixar público o quanto eu amo de coração a moonoftrici  Não há palavras suficientes que possam expressar minha gratidão por seu apoio desde o início, e por marcar presença! Repararam a capa nova? Pois é, mérito desta pessoa incrível também! Muito, muito obrigada! Você é maravilhosa!
Dedicando esta atualização à Trici, apenas vos desejo: boa leitura!

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As portas revestidas de ouro maciço deslizaram pelo chão silenciosamente e Diana teve um vislumbre de sua mãe, a Rainha das Amazonas de Themyscira, sentada em um divã, enquanto seus dedos corriam suavemente uma harpa. As guardas reais fecharam os portões atrás da princesa, deixando a situação privada.

- Boa tarde, meu pequeno sol e estrelas.

- Boa tarde, mãe.

- Uma mãe está sempre feliz em receber sua filha de volta à sua casa em seus braços, mas uma rainha sabe quando seus súditos requerem sua atenção em tempos de necessidade. O que te traz de volta à sua terra tão cedo?

Finalizando um arranjo harmônico, o dedilhar parou e Hipólita se ergue, podendo se aproximar e estudar sua filha.

- Sua Liga está enfrentando algum problema no Mundo do Patriarcado e precisa de nossa ajuda?

- Não, a situação está estável. Eu não estou aqui como súdita, ou representante da Liga, não posso ser porta voz de algo o qual não estou efetivamente integrada.

- Você renunciou à equipe?

- Renúncia não seria a palavra correta a ser aplicada, mas sim, estou desligada por tempo indeterminado.

- Qual a razão de você se ausentar de um dever pelo qual tanto preza? Me lembro de você me desafiando, tal quais as leis que te criaram, em prol deles.

- Preciso saber se estarei falando com minha mãe ou a rainha antes de prosseguir.

- Você sabe que sou ambas.

- Preciso da minha mãe, Hipólita.

Os olhos da mulher mais velha se estreitaram em surpresa e espanto, ela nunca havia ouvido tal tom vindo de sua filha.

- Como quiser, Diana, agora pare de falar em incógnitas e símbolos. Atena lhe deu sabedoria para poder se explicar de maneira clara.

- É sobre algo que aconteceu em Asgard, sobre algo que eu acreditava não ser possível.

- Diana, pelo amor dos deuses, sobre o que você está...

- Eu estou grávida, mãe.

A simples e razoavelmente curta frase foi o suficiente para deixar a rainha em um caso de mudez catatônica. A capacidade de fala parecia ter se esvaído de seu corpo, sua mente lutando para processar aquela sentença de 4 palavras. A voz de sua filha parecia ecoar em seu subconsciente, este que tentava ferozmente trazer algo concreto para a consciência. Suas pernas tremeram de forma que nunca antes ela havia sentido, nem mesmo em um campo de batalha perante seu maior e pior inimigo. Seu corpo caiu sobre a cama, o olhar ainda fixo em sua filha.

- Grávida? Mas como isso é possível?

- Eu estive com Kal, durante dois momentos.

- Eu não estou falando sobre o ato de coabitação de vocês dois, eu me refiro ao fato de você estar concebendo. Os deuses foram suficientemente categóricos no que se referia a sua capacidade de gestar, você não poderia estar grávida de um homem.

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