⛈️tempestade⛈️

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~Tóquio 5:30 PM

Chefe- Você quer que eu te leve?- meu chefe tenta me convencer mais uma vez a aceitar que ele me dê carona até em casa.

- Não precisa chefe. Mais obrigada!- Tento sair de perto dele, mais o-sinto puxar meu braço de leve, me impedindo de voltar a caminhar. Olho pro meu braço, que estava sendo levemente apertado por sua mão esquerda, olho pra ele puxando meu braço.

Chefe- já disse pra parar de me chamar de chefe. Me chame pelo meu nome.- sorri cínico. Solto um suspiro pesadamente, já irritada com aquela situação.

- me desculpe, senhor! Mais o senhor é meu chefe, não temos nenhuma aproximidade e muito menos intimidade, fora a profissional, para que eu possa camá-lo pelo seu nome.

Chefe- eu só estou sendo educado e te oferecendo uma carona, já que obviamente vai chover muito e está fazendo frio. Você não está com roupas adequadas pra esse clima.- ele olha pro meu corpo, sorrindo maliciosamente enquanto morde o lábio inferior.

- e eu estou sendo educada, dizendo que não aceito a sua carona.-o olho com nojo. Viro as costas pra ir embora, sentindo novamente meu braço sendo puxado, já irritada com essa situação ridícula, solto meu braço brutalmente, me viro de frete pra ele novamente. O olhando com raiva por continuar insistindo.

Chefe- não seja teimosa S/N. Aceite minha carona!

- já disse que não! Por favor, não insista! Como o senhor mesmo disse, está frio e aparentemente vai chover, me deixe ir embora!- viro minhas costas novamente, dando passos longos e rápidos, me afastando o mais rápido possível dele. - velho chato!- resmungo correndo até o ponto de ônibus, já que começou a chover muito forte.

Não demora muito e o ônibus em que eu vou chega, subo apressadamente por causa da forte chuva que caía na minha cabeça. Me sento em uma cadeira do fundo, pego meu celular e meus fones.

(.....)

O ônibus para umas duas quadras da minha casa. Então quando ele para eu tenho que correr ou ir andando até a minha casa. Agora só piora, pois está chovendo muito.

Desço do ônibus e corro até minha casa, abraço minha bolsa, fazendo de tudo pra água não entrar dentro da mesma, já que eu tenho meus documentos,celular, fones e ainda tem uns documentos importantes da empresa que eu vou trabalhar de casa, se estiverem inteiros e secos até lá.

Chego em frente à minha casa abro a porta apressadamente e entro, fecho logo em seguida.

-Merda!- falo me olhando, vou até a cozinha, coloco minha bolsa em cima da mesa e volto pra sala, subo as escadas, indo em direção ao meu quarto. Entro, vou até o banheiro, tiro minha rupa e vou pro chuveiro. Tomo um bom banho com água quente.

Alguns minutos depois saio do chuveiro, me enrrolo em minha toalha e saio do banheiro. Vou até meu guarda-roupas, tirando de lá uma camiseta azul claro larga, que bate quase no meio das minhas coxas. Pego uma calcinha de renda vermelha e um par de meias brancas.

Após vestir minhas roupas vou até a minha cama, pegando meu cobertor e meu travesseiro. Saio do meu quarto, coloco tudo em cima do sofá e vou até a cozinha. Me senta na cadeira e puxo minha bolsa, a abrindo.

- ufa!- falo após ver que não entrou nem um pingo de água dentro da minha bolsa. Coloco tudo de volta, dentro da minha bolsa e me levanto, vou até a geladeira, pego uma caixinha de leite condensado e um pacote de nescau.

Híbrido (Sasori)Onde histórias criam vida. Descubra agora