‹⟨ Episódio 5 ⟩›

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Paramos em frente a um container velho que deve estar aqui faz anos. Os musgos e ferrugem já o tomam, constatando sua velhice. Mera vai na frente abrindo as portas metálicas do objeto. Afasto com a mão uma sacola plástica que quase gruda na minha cara, aqui no fundo é bem sujo e poluído. Com as portas abertas, vejo um veículo que parece uma nave de pequeno porte com coloração vermelho rubro e dourado nas nadadeiras traseiras na turbina. A calda do veículo simula a de um peixe  como todo o resto dele. Parece um peixe mesmo.

—eu não vou entrar nisso—aponto pro veículo.

—por que não? É o meu barco.

—deve tá fedido por passar todo esse tempo dentro disso—justifico minha fala anterior.

—com certeza fedido igual a você ele não está—ela debocha com uma cara de nojo e segue até seu barco.

Ela falou sério? Será que tô tão fedido assim? Suspeito, ergo meu braço e cheiro minha axila.

—cof, cof! É... Não tá legal... Deixa quieto—digo com uma voz de sufoco.

Adentramos o veículo com Mera ficando no comando da máquina.

—só... Não mata a gente—digo

—se enxerga.

Os faróis se ligam iluminado o local e seguimos para fora do container com o objetivo claro. Não acredito que estou indo pra esse lugar, e por vontade própria.

 Não acredito que estou indo pra esse lugar, e por vontade própria

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Navegamos pelas águas passando por cima de uma montanha. Avisto uma ponte onde vários veículos se encontram navegando. No fim, há uma grande montanha que se estende como uma imensa muralha. Na nossa frente, no fim do caminho de onde todos os veículos se encaminham, há um grande "A" brilhando em branco. Deve ser a entrada para Atlântida. Olho a ponte abaixo de nós com arquitetura antiga.

 Olho a ponte abaixo de nós com arquitetura antiga

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—por que vocês tem uma ponte de baixo da água?

—a ponte de passagem é uma lembrança do mundo antigo. E é o único jeito de chegar até a capital.

—não dá pra passar por cima da muralha?

—não. Mesmo se evitassem os guardas—avisto guardas reais montados em grandes tubarões brancos de armaduras reluzentes—seria impossível atravessar pelos Hidrocanhões—avisto grandes canhões brancos luminosos sob a muralha—tentam entrar o tempo todo—estreito meus olhos para ela.

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