Capítulo 127

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Mari

Mari: Vamo logo Hélo
Hélo: Quero sorvete de flocos
Mari: Tá bom então

Saímos de casa e fomos andando de vagar até a praça

Hélo:Sei lá, é meio estranho
Mari: Olha, pensa no melhor

Entramos em uma sorveteria, pegamos o sorvete, e sentamos em uma mesa na calçada

Mari:Vai começar a advogar quando?
Hélo:Nem sei, depois que o bebê nascer eu vejo como vai ser as coisas
Mari: Não pode é abandonar
Hélo:Eu sei, sempre quis desde pequena, então abandonar não é uma opção- prendeu o cabelo- Ah vamo pra casa, tá muito quente
Mari:Bora

Paguei o sorvete e fui andando com a Hélo

Hélo: Não tô mais aguentando isso, tudo me irrita
Mari:Deve ser a fase
Hélo:Pior viu

Só ouvi um barulho e a Hélo sendo arremessada na parede

Mari: HÉLO

Sai correndo na direção dela

Mari: ALGUÉM CHAMA AJUDA

RF

Muita informação pra cabeça, primeiro um filho que eu nem queria, aí me acostumei, até conversava, quando tá pra nascer, a Hélo é atropelada, e perde meu filho

Hélo: Tá triste mesmo?
Rf:O que tu acha? Era meu filho também Héloisa
Hélo:E agora?- voz falha
Rf:A gente segue, uma hora a gente tem nosso filho- assentiu
Hélo: Nosso bebê Rafael, a gente não teve nem a chance de conhecer, e acontece uma coisa dessa
Rf:Eu sei, mas pensa, tudo tem um motivo, talvez não fosse a hora pra gente

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