04 | Déboulés

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Oi, oi, oi, meus faccionários!! Como vocês estão?

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Oi, oi, oi, meus faccionários!! Como vocês estão?

Tava com tanta saudades de vocês! Sério mesmo, tô tão feliz postando aqui aaaaa Esse capítulo é maiorzinho que os outros pra nossa alegria!

Boa leitura e não se esqueça de votar!

#EstrelandoOCoadjuvante

»»🩰««

 Era quase uma hora da manhã quando Jungkook chegou em casa, depois de seu turno na loja de conveniências. Estava silenciosa, porém aquilo era normal. Ter ou não gente dentro dela não fazia diferença há anos.

Sem ligar as luzes, caminhou com familiaridade até a cozinha, pegando um pedaço de pão para comer antes de subir as escadas. Então entraria no banho e finalmente iria dormir. Felizmente, a casa era grande e seu quarto tinha uma suíte, então seus pais provavelmente nunca reclamaram de barulho por nem sequer terem ouvido.

Mesmo assim, seus passos no chão frio de porcelanato branco eram silenciosos. Não era difícil para ele, Jungkook sempre viveu como uma sombra apesar de não saber a sombra de quem ele era.

Talvez fosse uma sombra errante, vazia, que não representava nada nem ninguém além de desejos mortos e sonhos enterrados.

Deixou a mochila na entrada do quarto e entrou no banheiro. Quando ligou a luz, deu de cara com seu próprio reflexo no espelho em cima da pia e suspirou. Era Jungkook ali. Apenas Jungkook. O de sempre.

A falta da maquiagem que permitiu que erguesse seu rosto pela primeira vez em tantos anos era maior do que imaginava. Em um nível que desejava nunca ter deixado Jimin retirá-la com um lenço demaquilante antes de ir ao trabalho.

Queria parecer alguém de novo. Suas recentes porém já amadas sapatilhas também não estavam mais com ele, e sim na mochila de Park Jimin, para garantir que os pais de Jungkook nem pudessem levantar suspeitas. Tudo parecia tão vazio.

Tudo aquilo lhe foi tomado por razões claras, mas mesmo assim sentia-se triste. Não ter as sapatilhas nos pés e o delineado nos olhos fazia parecer que tudo que passou foi um sonho. Nada mais que uma mera alucinação causada pela pequena chama ardente de rebeldia que recusava-se a apagar em seu peito, porém não era grande o suficiente para incendiá-lo e guiar suas ações. Como não tinha coragem para viver, aparentemente restava sonhar.

Decepcionado com o próprio reflexo, entrou no banho. Quando acordasse naquele mesmo dia, seria tudo igual? Ou realmente podia ter esperanças de encontrar Park Jimin, seus cabelos rosa e seu sorriso maldoso, segurando suas belas sapatilhas pretas como se elas fossem um convite para viver uma narrativa de verdade?

Enquanto lavava seu próprio cabelo, lembrou dos dedos de Jimin ali, trançando-o. Quando esfregou o rosto lembrou do peso da mão de Jimin apoiada em suas bochechas para aplicar a maquiagem. Suspirou, estranhamente saudoso, em meio à torrente de água morna.

Uma suposta facção de balé • jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora