38 | Tour

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Oi, oi, oi, faccionáriessss do meu coração! Como estão?

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Oi, oi, oi, faccionáriessss do meu coração! Como estão?

Uai, Mel, mas já tem att??? Não faltava uma semana? Sim! Hoje é meu aniversário e sempre gosto de dar um mimo a mais para vocês para comemorar 🥺 Fiz uma enquete no meu instagram (sou callmeikus lá também!) e escolheram um capítulo a mais para USFDB! Espero que aproveitem!

Boa leitura e, se gostarem, comentem, porque amo saber o que vocês estão achando!!

#EstrelandoOCoadjuvante

»»🩰««

 Quando os olhos de Jungkook abriram, sua primeira visão foi o teto decorado com estrelas e planetinhas, todos cor-de-rosa. Apesar de saber não ser o de seu quarto, sentia-se melhor encontrando-o acima de si do que aquele branco. Branco, apagado, apático; assim como ele mesmo.

Respirou fundo e o cheiro doce de Jimin e de seus lençóis o cumprimentou. Seria alegre se seu respiro não fosse um suspiro; uma tentativa de conter toda aquela enorme confusão. Não sabia o que pensar sobre seu futuro. Faltava um ponto-final na sua conversa com a mãe.

A falta dele era um antro de possibilidades; Jungkook perdia-se em tal escuridão. O dia de amanhã era cada vez mais incerto. Sentia falta da rotina, mesmo sendo fim de semana. Sentia falta de acordar e saber que iria para a aula, depois para o balé, depois para a loja de conveniências e depois para casa. Mesmo essas poucas garantias, em menos de uma semana, acabariam. Férias, formatura e divórcio viraram uma espécie de maldição.

Sentou na cama. Jimin, ressonando ao seu lado, não se mexeu. Até aquilo era estranho; Jimin nunca acordava depois.

Sem acreditar em tanto egoísmo e negatividade logo de manhã, Jungkook bufou para si. Era óbvio que Jimin estava cansado, e era para se sentir grato por isso.

Lembrava-se perfeitamente da forma que Jimin o apoiara e correra de um lado para o outro a fim de garantir as preparações para a apresentação. Que o alongara e massageara quando voltaram para casa. Que o esperara tomar banho e oferecera o colo para que dormisse embalado em seu calor e no ritmo manso de seu cafuné.

Enfim, Jungkook sentiu amor. Ao menos suas lembranças ainda eram suas. Temia perder até aquilo. Deturpá-las pela própria amargura. Mais uma vez, morrer não fora o suficiente. Estava cansado.

Deixou um beijo na bochecha de Jimin. Ele era lindo dormindo também. Manso, inocente, sem muralhas. Tão pacífico; como o anjo que era, mas nem sempre mostrava. Era uma visão tão rara que Jungkook passou um bom tempo apreciando-a antes de tomar coragem e sair da cama.

Desceu as escadas para beber água, na esperança de clarear sua mente e pensamentos também. Empurrar mais uma vez o nó constante na garganta, dissolver a confusão na cabeça. Na cozinha, encontrou Jina e Bongcha preparando o café.

Uma suposta facção de balé • jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora