30 | Arrière, en

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Oiiiiiiiii, meus faccionáries!! Cês tão bem?

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Oiiiiiiiii, meus faccionáries!! Cês tão bem?

Hoje temos umas dinâmicas novas aparecendo nesse capítulo!

Boa leitura e, se gostarem, comentem, porque amo saber o que vocês estão achando!!

#EstrelandoOCoadjuvante

»»🩰««

Naquele dia em específico, Jungkook não tinha energia para ir às aulas de balé. Foi a primeira vez que faltou, desde o início. Temia fazê-lo faltando apenas um mês para a competição, mas conseguiu se convencer, com a ajuda de Jimin, de que não adiantava forçar.

Depois de uma tarde sem choro, mas muita melancolia, ligou para o Sr. Won, contar que estava doente, algo assim. Que não pedisse atestado. O homem foi compreensível; talvez por Jungkook nunca ter faltado ao trabalho antes.

Com a chegada da noite, deveria voltar para casa, mas essa era a última coisa que desejava. Então, ficou. Ficou porque lá havia Jimin, pronto para ouvi-lo. Ouvi-lo de verdade. Para se preocupar consigo, sem atrasos ou condições. Não queria mesmo voltar para casa e encarar a proposta de sua mãe.

Quando Jina e Bongcha voltaram do trabalho, trazendo um jantar de comida chinesa especial só porque foram avisados do convidado, estranharam o clima. Jungkook, dono de todos os sorrisos fáceis e espontâneos, apenas ofereceu um meigo, com olhos pesados de dor. Jimin encolhia-se, como se contendo para não fugir da própria sombra.

Então, antes de servirem a mesa, os donos da casa se dividiram, um com cada jovem. Bongcha enlaçou os ombros de Jungkook com cuidado; e Jina agarrou seu filhotinho, enchendo-o de beijos.

Jungkook, daquela vez, não gostou do carinho de Bongcha, por lembrá-lo demais da falta de carinho dos próprios pais. Com um sorriso amarelo, desvencilhou-se do abraço enquanto o acompanhava até o quintal iluminado por pequenos balizadores amarelados. Gostou menos ainda de notar o sorriso doce e compreensivo nos lábios do adulto a dois passos respeitosos de si.

Na verdade, gostava tanto de como o tratavam ali que ficava até triste. Queria fazer desaparecer todos aqueles sentimentos confusos e ruins. Conseguira fugir deles por tanto tempo. O que custava ficarem quietinhos por mais tempo?

Na verdade, amava Bongcha. Queria que ele fosse seu pai, ou que os pais fossem minimamente parecidos. E aquele desejo nada mais era, em sua concepção, do que mais uma forma de viver inconformado com sua vida.

Bongcha sentou-se na ponta de uma espreguiçadeira de plástico, cedendo um espaço a Jungkook, que o acompanhou em seguida, um pouco a contragosto. Não se sentia pronto para falar nada. Mal contara a Jimin.

— Ei, Kook... Sei que é tenso ser sequestrado por um adulto pra conversar a sós, mas juro que não é nada ruim!

Jungkook ofereceu um sorriso ainda mais melancólico, porque acreditava em cada palavra. Não havia medo, nem ao menos desconfiança.

Uma suposta facção de balé • jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora