𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟕 - 𝐏𝐫𝐞𝐜𝐢𝐬𝐚̃𝐨.

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Pov. Alice Jaeger.

Finalmente nós iríamos sair daquele apartamento do demônio Ackerman. Já fazia praticamente duas semanas que estávamos hospedados lá e eu tenho certeza que ele já estava bastante incomodado com a nossa presença, não que eu me importasse, mas era desconfortável.

Pego umas das caixas que ainda estava no quarto que estávamos hospedados e a carrego, para o apartamento ao lado, que seria o nosso novo lar.

— Finalmente um pouco de paz, certo, Ackerman? — Ele estava sentado na bancada da cozinha enquanto bebia chá em plena manhã.

— Basicamente vocês só vão mudar de cômodo, não vai mudar muita coisa. — Ele dizia enquanto olhava para frente.

Ele de perfil fica 10000 de vezes mas atraente que o normal...

— Qualquer lugar que não seja o seu apartamento é melhor. Não importa a distancia. — Ele rir nasalmente, finalmente me olhando.

— Eu fico tão triste com uma notícia dessas, Jaeger. — E então o mesmo se levanta e vai até a pia.

Não respondo nada, apenas reviro os meus olhos e saio andando até o meu novo apartamento.

Vejo meu pai procurando umas coisas nas caixas amontoadas pela sala, ele parecia um pouco estressado.

— Procurando pelo o quê? — Pergunto ao velho, que agora que me notou que havia chegado.

— Minha arma. Eu juro que tinha deixado ela dentro dessas caixas.

-- Pensei que o senhor andasse com ela. -- Digo, enquanto depositava uma caixa em cima da outra.

-- Eu estou falando daquela minha arma que ganhei quando solucionei aquele caso em Berlim, lembra? -- O olho ainda não entendendo.

-- Não, pai. Aliás, o senhor está bem? Parece meio perdido.

-- Estou sim, querida, só estou um pouco estressado por conta do caso que estou trabalhando. -- Sorrio, enquanto tirava umas coisas da caixa e colocava na bancada da cozinha.

-- Aquele que era "insolucionável"? -- Ele me olha e assente, um pouco desapontado.

-- Sim. Bem que Levi disse, parece que não teve crime cometido. Estou quase desistindo.

-- Esse é realmente o meu pai? Desde quando o Grisha Jaeger desiste de um caso? -- Ele riu, afagando suas mãos em meu cabelo, me fazendo fazer o mesmo. -- Poderia me dizer qual seria o caso?

-- Melhor não, querida, esse é um caso considerado restrito. Não era nem para estar comentando contigo. -- Assinto, não posso insistir, aliás, ainda não trabalho com a polícia.

Começo a procurar pelas caixas a máquina de fazer café e as coisas necessárias para prepará-lo. Estava precisando de energia.

Acho e começo a preparar as coisas, quando eu sinto o meu celular tocar no meu bolso.

Atendo, já esperando de quem seria aquela ligação.

Quem fala é Alice Jaeger? — Escuto uma voz suave ecoar do outro lado da linha.

— Sim, sou eu.

Aqui é da secretaria de inscrições da Universidade Columbia, só queria confirmar a sua presença na entrevista de hoje. — Ela dizia enquanto esperava o meu café ficar pronto.

— Pode confirmar. É daqui duas horas, certo? — Pergunto, apenas para ter certeza.

Sim. Só peço que chegue uns 30 minutos mais cedo, também tem outras pessoas que vieram fazer a entrevista. — Confesso qua estava ficando um pouco nervosa, nem tinha me lembrado dessa entrevista.

𝐂𝐡𝐢𝐥𝐝𝐫𝐞𝐧'𝐬 𝐠𝐚𝐦𝐞 - 𝙻𝚎𝚟𝚒 𝙰𝚌𝚔𝚎𝚛𝚖𝚊𝚗Onde histórias criam vida. Descubra agora