𝐂𝐡𝐢𝐥𝐝𝐫𝐞𝐧'𝐬 𝐠𝐚𝐦𝐞 - 𝙻𝚎𝚟𝚒 𝙰𝚌𝚔𝚎𝚛𝚖𝚊𝚗

𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏3 - 𝐏𝐚𝐜𝐭𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐝𝐢𝐚𝐛𝐨

Pov. Levi Ackerman

O caso estava ficando cada vez mais complicado.

Logo eu encontrava respostas, mas eram tão superficiais que não ajudavam em nada, absolutamente em NADA. Isso já estava me enchendo a cabeça e me estressando de verdade.

Hange estava na minha sala pesquisando algo de útil pra que pudéssemos usar, mas eu sei que tudo isso está sendo em vão, pois eu já perdi todas as esperanças possíveis.

Até porque eu já jurei pra mim mesmo, caso eu descobrir logo quem é o sujeito que fez esse plano perfeito, eu irei fazer as perguntas necessárias e depois matá-lo com as minhas próprias mãos.

Não importa quem seja.

— Nada de útil?

— Nada. — responde Hange, também já farta de tudo isso. — Apenas as mesmas suspeitas que o Xerife mencionou.

— Você quer mesmo levá-las a sério? — pergunto ironicamente, já sem paciência. — Eu já disse: por mais que parecidas, as mortes não foram feita pela mesma pessoa.

Hange fecha seu notebook e me olha, fixamente, igual uma louca.

— Como você tem tanta certeza?

— É por isso mesmo. — afirmo, a olhando também. — eu não tenho. Na verdade, nem sabemos se isso sequer tem alguma ligação.

Ela se escora no sofá, suspirando exausta, tanto quanto eu.

— Sinceramente? — Hange tira seus óculos, logo esfregando as têmporas, revelando o cansaço. — Eu não sei mais o que fazer.

— Já conversamos com o marido da Thompson, agora falta o resto da família dela.

— Ele pareceu bem suspeito no interrogatório. — ela se levanta, começando a caminhar de um lado para o outro. — Se nós analisarmos com cautela, podemos achar....

— Eu acho que não. — a interrompo. — se ele está mesmo envolvido, foi certamente perfeito. No momento em que pedimos acesso às suas contas bancárias e transições feitas, ele não hesitou. Além de que o álibi do mesmo não corresponde ao crime.

— Mas ele pode ter sacado o dinheiro e mandado um assassino de aluguel. — ela se senta novamente, olhando fixamente para a garrafa que estava na mesa.

Suspiro um pouco irritado por ter que explicar novamente os motivos do marido dela não ter a matado. Logo Hange que era uma das oficiais mais inteligentes do meu distrito.

— Você acha mesmo que um assassino de aluguel mataria alguém com uma faca de exposição? — agora é a minha vez de levantar.

Pego em cima da bancada da cozinha os registros sobre o crime.

— A pessoa que a assassinou com certeza era alguém conhecido.

— Você acha que possa ser algum funcionário? — penso no seu argumento totalmente válido.

Fazia sentido ser algum funcionário, mas a empresa dela havia muitos.

— Talvez não um funcionário atual, mas um antigo querendo vingança. — rapidamente Hange abre seu notebook, clicando ligeiramente as teclas.

Sento-me ao seu lado fixado na tela, vendo os resultados para "Empresa Thompson importados, ex funcionários".

Logo de cara aparece uma matéria de 2015 houve despedidas em massa por conta de um acontecido dentro da empresa.

"Funcionários são acusados de danificação de máquinas propositalmente dentro das Empresas Thompson's."

Hange clicou e assim lemos a matéria que indiciava uma nova pista da nossa intensa investigação.