𝖢𝖺𝗉𝗂́𝗍𝗎𝗅𝗈 1𝟧 - 𝖠𝗌𝗌𝗎𝗇𝗍𝗈𝗌 𝗉𝖾𝗇𝖽𝖾𝗇𝗍𝖾𝗌.

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Pov. Alice Jaeger.

Eu não estava raciocinando direito o que estava acontecendo, só sei que o deixei no sofá e agora estava a procura dos primeiros socorros e uma garrafa de uísque para limpar o ferimento.

Eu não fazia ideia em que tipo de briga ele entrou, só sei que eu só não o mato pois daria muito trabalho pra levar o corpo dele.

Pego o básico e me sento na mesinha de centro, preparando os medicamentos e a sutura que aprendi a fazer depois de uma aula inteira com a minha madrasta.

— Vai doer. — aviso, antes de encharcar o algodão com a bebida e passar pelos seus ferimentos.

Limpo e começo a suturar o pequeno corte que também estava em seus lábios.

— Como você entrou nessa briga? — indago, para o mesmo que não me corresponde com a resposta.

Apenas ignoro e termino a sutura que demorou um pouco pra finalizar por conta da minha posição estranha.

— Eu preciso torcer o seu nariz. — digo enquanto guardava o material de sutura. — Vai doer mais que o normal...

Porra, apenas faça. — ele vocifera, gemendo de dor.

Não sabia como chegar perto dele sem que a minha toalha caísse, então eu apenas sento do seu lado e tomo cuidado pra não torcer errado.

Sem precisar avisar, eu o faço, quase caindo em cima dele por conta da toalha que agora eu segurava.

— Pelo menos avisava. — ele gemeu, apertando fortemente o tecido do sofá.

— Você precisa ir ao médico. Tá muito feio isso.

— Apenas aplique morfina e tudo vai se resolver. — ele apoia a cabeça no encosto, murmurando alguma coisa inaudível.

— Bom que morre logo e para de me causar tanta dor de cabeça. — eu me sento na sua frente, o olhando com toda raiva que exalava de mim. — Como você se meteu na porra dessa briga?

— Por quer saber? — solto uma risada com escárnio.

— Isso é uma piada, Eren? — me levanto.

— Você fala isso como se importasse.

— Se eu não me importasse deixaria você morrendo ali na porta. — aumento o meu tom de voz, suspirando e tentando me acalmar antes que eu pudesse surtar. — Quer saber? Se você acha isso, pouco me importa. — saio de sua frente. — Tenho que me vestir, depois vou dormir.

Ando a caminho do corredor e antes de cruzar, o digo:

— Vê se limpa isso daí também, papai vai reclamar quando chegar.

Como sempre ele me trazendo dor de cabeça e ainda sem explicação.

Eu odiava quando ele me tratava assim, principalmente depois de tê-lo ajudado. Isso seria o mínimo como irmã, mas mesmo assim um agradecimento por não o ter deixado morrer seria bom.

Me tranco no quarto e visto meu pijama, pegando meu maço de cigarro e me sentando na janela.

Precisava pensar.

Minha janela ficava de frente a um beco escuro, não tinha ninguém a não ser um bêbado mijando na lata de lixo. — acendo meu cigarro e o trago, vendo a fumaça se desfazer aos poucos conforme vou soltando pelo nariz.

Eu não era viciada, mas eu costumava fumar bastante quando ficava nervosa ou depois de uma briga. Assim me acalmava e esfriava a cabeça, coisa que nem o banho conseguia fazer.

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⏰ Última atualização: Dec 12, 2021 ⏰

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𝐂𝐡𝐢𝐥𝐝𝐫𝐞𝐧'𝐬 𝐠𝐚𝐦𝐞 - 𝙻𝚎𝚟𝚒 𝙰𝚌𝚔𝚎𝚛𝚖𝚊𝚗Onde histórias criam vida. Descubra agora