𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟎 - 𝐀𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐮𝐦 𝐭𝐚𝐥𝐯𝐞𝐳.

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Pov. Alice Jaeger.

Sinto minha cabeça latejar assim que tenho noção de que estou acordada. — meu pescoço também estava dolorido e minhas pálpebras pareciam estar pesadas, pelo efeito da bebida.

Péssima mania de não saber me controlar quando bebo, e agora irei ter que arcar com as consequências pelo resto do dia.

Abro lentamente os meus olhos e sinto rapidamente toda a enxaqueca vir com força, o que fez amaldiçoar-me e prometer pra mim mesma nunca mais beber.

Porém, eu sabia que só era mais uma promessa falsa.

Levanto com um pouco de dor nas costas do meu colchão, indo diretamente ao banheiro fazer minhas necessidades diárias e tomar um belo de um banho.

Abro o chuveiro e sinto toda a água fria me acordar aos poucos, causando-me leves arrepios pelo fato do meu corpo ainda estar quente.

Saio do chuveiro e logo me vejo no espelho da pia, cheia de olheiras e o olho bastante vermelho, como se eu tivesse fumado uma bomba de maconha.

Respiro fundo e volto ao meu quarto para que pudesse me trocar.

Assim que saio, consigo escutar a televisão da sala e uma conversa paralela, provavelmente seria o meu pai e meu irmão conversando.

Vou até onde eles e encontro Grisha e Eren na cozinha, arrumando algumas coisas.

— Acordou tarde, filha. — Meu pai diz, enquanto tomava café.

— Eu saí para beber ontem com uns colegas que conheci na entrevista. — Digo, caminhando até ele.

— Aliás, tenho uma novidade a você.

— Qual seria?

— Arrumei um emprego pra você lá na delegacia. — Quase derrubo a xícara com sua tão bela notícia.

Não que eu não queira trabalhar, mas assim de repente?!

— Pai, não posso trabalhar. — Digo. — Tenho um projeto 'pra fazer para a faculdade. Se eu quiser ganhar mais umas porcentagens da bolsa, tenho que dar duro.

— Posso te ajudar. — Eren se intromete na conversa.

Olho para ele com uma cara não muito feliz.

— EU tenho que fazer o trabalho, não você. — Me viro para ele que estava apoiado na bancada da cozinha, também bebendo café. — Aliás, pensei que estaria bem ocupado, já que tem um monte de coisa pra fazer.

— E estou, mas uma ajudinha não atrapalharia.

Reviro meus olhos, pensando seriamente se concordaria ou não.

Eu preciso do emprego que, por mais que o meu pai esteja ganhando mais do que antes, eu ainda preciso economizar para comprar meu carro.

Vai demorar um pouco e vai ser bem trabalhoso, mas não tenho outra alternativa a não ser aceitar. Até mesmo porque eu ganharia uma grana.

— Tanto faz. — Suspiro indignada. — Aliás, com o que eu vou trabalhar?

— Você vai ser assistente da minha assistente.

— E quanto eu ganho por hora?

— $7,00 dólares por hora.

— $8 ou nada feito. — Olho diretamente nos seus olhos verdes para que ele cedesse.

— Tanto faz. — Ele diz, pegando o seu casaco que estava em cima do balcão. — Você começa hoje, aliás, Eren alugou um carro quando veio  então não precisa mais pegar carona com Levi.

𝐂𝐡𝐢𝐥𝐝𝐫𝐞𝐧'𝐬 𝐠𝐚𝐦𝐞 - 𝙻𝚎𝚟𝚒 𝙰𝚌𝚔𝚎𝚛𝚖𝚊𝚗Onde histórias criam vida. Descubra agora