Meu Porto Seguro

saudades minhas?

Maratona 1/2 para compensar ontem que eu nao postei

Pov's juliette

Acordo com o som estridente do meu despertador. Resmungo, afundando meu rosto no travesseiro. Eu não era muito fã de manhãs, bom, acho que ninguém é.

Levanto e vou direto para o banheiro. Depois disso, me arrumo rapidamente e saio do quarto, carregando minha bolsa e celular.

Ouço leves batidas na porta e reviro os olhos. Sarah. Eu precisava me acostumar com o fato de que agora eu teria seguranças e que uma delas era uma completa idiota.

Abro a porta e arqueio a sobrancelha.

- Bom dia, senhorita Freire! - um homem sorri e eu retribuo.

- Bom dia! Você deve ser o Rodolfo... - ele assente. - E por favor, me chame só de Juliette. - ele sorri.

- Onde está Sarah?

- Bom, ela...

- Já sentindo minha falta, senhorita Freire? - ouço a voz de Sarah e reviro os olhos.

- Modo "aturar" ligado! - resmungo e Alex ri.

- Pode ir, Rodolfo. Eu cuido da donzela indefesa agora. - bufo, lhe lançando o dedo do meio.

- Donzela indefesa é tua mãe.

- Que boca suja!.

- Até mais! - Roxolfo se despede e entra no elevador.

- Saudades minhas? - Sarah me lança um sorriso debochado.

Mostro o dedo do meio novamente e entro no apartamento.

- Que coisa feia, Freire! - estala a língua, balançando a cabeça negativamente.

- Quem te deu autorização para entrar mesmo? - arqueio a sobrancelha ao vê-la parada na soleira da porta da cozinha.

Ela dá de ombros e sorri. Olho no relógio.

- Vamos? - pego minha bolsa.

- Á suas ordens, Freire! - faz sinal de reverência.

-Anda logo!
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- Me diz que aquela é a sua nova segurança? - diz Gil.

Olho pra trás e vejo Sarah nos lançar um sorriso.

- É! - dou de ombros.

- Uma mulher que interessante... - diz ela e finalmente entramos na faculdade. - Eu daria tudo para ter uma daquela mulher me acompanhando. - ele ri com suas palavras.

- Desde quando você curte mulheres, Gil?

- Desde nunca. Eu sou 100% gay. Mas ela é muito bonita para meu gosto.

- Não que isso seja bom. Ela é uma completa idiota! - me acomodo em uma das cadeiras ao entrarmos na sala.

- Amiga, olha... - ele se senta ao meu lado e coloca uma mão sobre meu ombro, suspirando dramaticamente. - Quando se tem uma segurança daquela, não importa se ela é uma idiota ou não.

- Você é maluco! - rio.

- Eu sei! - manda um beijo no ar e ri.
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- O que tanto olha nesse celular, mulher? - Gil resmunga, pegando o mesmo da minha mão.

- Não tenho nenhuma notícia do Bill. - ela revira os olhos.

- Desencana desse cara! Se ele se importasse com você, o quanto se importa com ele, ele te mandaria ao menos uma mensagem.