Meu Porto Seguro

Investigação

Pov's Sarah

– Devemos falar com João. Talvez ele saiba se infiltrar nos últimas atividades da Luiza. – digo e Roberto assente.

– Vamos logo! – diz colocando sua arma na cintura. – Você também, Fátima!– diz e ela assente, nos seguindo.

Entramos no carro e logo estávamos estacionados em frente a delegacia. Desço, Fátima e Roberto me acompanham.

— Espere na recepção!– Roberto diz à Fátima. – Irei pedir para que um dos policiais fique fazendo sua guarda. – ela suspira e assente.

Seguimos para a sala de João.

– Descobriram algo? – ele pergunta.

– Sim! – Roberto diz. – Mas agora quero que me ajude.

– Claro! – diz de prontidão.

– Preciso que se infiltre nos últimos registros de Luiza Freire.

– Sua esposa? – João o olha assustado e Roberto assente.

– Quero que me passe tudo! – João assente.

Depois de longos minutos, João vem até nós.

– Eu me infiltrei em tudo. E a última coisa que a senhora Freire fez, foi um débito de 50 mil dólares no banco de Chicago à uma semana. – engasgo.

– Seria para uma fuga? – pergunto.

– Não. Pelo que conheço de Luiza, esse dinheiro não seria o suficiente para satisfazer seus caprichos. – dá de ombros.

– E por que tanto dinheiro assim?

– Eu realmente não sei. – Roberto suspira pesadamente.

Depois de mais algumas informações de João, decidimos ir embora.

— Obrigado, João!– digo e ele assente sorrindo.

– Às ordens!

Saio acompanhado novamente de Fátima e Roberto, mas paraliso ao ouvir o som de um tiro e o de pneus em alta velocidade contra o asfalto.

– Roberto! – a voz de Fátima soa atrás de mim.

– O que houve? – corro ao encontro dele, que tem seu ombro sujos de sangue.

– Eu... Não... Sei! – Fátima diz com a voz entrecortada por conta do choro. – Um carro se aproximou e atirou nele! – diz desesperadamente.

— Foi apenas de raspão! – ele geme de dor.

— Não se mexa. – Fátima diz. – Irei ligar para a emergência! – entrego meu celular à ela.

– Quem fez isso? – pergunto.

– Eu não sei! – geme. – Eu... Consegui o número da placa.

– Robeeto...

– Pegue! – tira seu celular do bolso e me entrega com dificuldade. – Anote! – manda e eu apenas assinto.

Ele diz as letras e números da placa e eu guardo seu celular em meu bolso.

– Pronto! Eles não vão demorar! – ela diz.

Logo vários policais estavam à volta de Roberto, tentando ajudá-lo no que fosse possível.

– Sarah... – ele chama. – Ache minha filha! – me implora.

– Eu não vou descansar até encontrá-la.

– Certo! – geme mais uma vez de dor.

Logo o som das sirenes são ouvidas e Roberto é colocado dentro da ambulância.

– Vai, Sarah! A encontre! – diz e eu assinto convicta.

***

– A proprietária do carro se chama Lumena Aleluia. Já foi suspeita em um assassinato, mas não foi presa, por isso descarto a possibiloade de ter atirado em Roberto por vingança. E você não vai acreditar. – João diz estando com uma pasta.

– Diga!

– O carro foi comprado à cinco dias pelo valor de mais ou menos 50 mil dólares.– cruza os braços.

– Você só pode estar brincando! – ele estala a língua, negando com a cabeça.

– Aqui está o endereço. – me entrega outra folha e toma um gole de seu café.

– Você é o melhor! – digo e dou uma abraço nele e o afasto em seguida deixando ele sem jeito.

— Só faço meu trabalho! – sorri e dá de ombros.

Sorrio e pego meu celular ligando para Caio e Rodolfo.

***

– É aqui! – o policial diz e assentimos preparando nossas armas.

Saímos do carro e já foi possível ver Lumena sentada à beira da escada, fumando um cigarro.

— Lumena Aleluia? – pergunto e ela me olha curiosa.

– Sim. O que vocês querem? – se levanta, amassando o cigarro com a ponta do pé.

— Que belo carro! – Caio diz passando a mão sobre o carro de cor preta.

– Não é meu! – dá de ombros.

– Ótimo! – tiro a arma e aponto em sua direção. – Você está presa por tentativa de homicídio. – ela levanta as mãos em sinal de rendição, mas corre dali.

Bufo impaciente e corro atrás dela. Logo Rodolfo está em cima dele, disferindo um soco em seu rosto. Pego uma das algemas do policial que nos acompanhava e prendo suas mãos.

– Eu não fiz nada! – a mulher choraminga.

– Lumena, será mais fácil se falar a verdade. Quem te mandou fazer aquilo?

– Lembre-se que será melhor para você.

– Uma senhora! Uma senhora! – praticamente grita. – Ela me contratou à uma semana pedindo meus serviços. Eu teria que matar uma tal de Fátima. Ela me deu a foto da tal Fátima e comprou esse carro como forma de pagamento. Teria dado certo se aquele cara não tivesse entrado na frente.

– Qual foi a última vez que se falaram?

– Hoje! – choraminga. – Para acertarmos todos os detalhes. Ela queria me encontrar hoje. Para que eu recebesse a outra parte do combinado e fazer um outro serviço, no qual ela não mencionou.

– Certo! – a levanto. – Você vai nos levar até lá.

– Eu...

– Vamos entrar no seu maldito carro, o qual você não terá o prazer de usar se não contribuir. – rosno e ele assente.

– Que horas? – Caio pergunta.

– Às nove da noite.

– Você vai ligar para ela e confirmar tudo isso. – ele assente e caminhamos em direção à casa velha.

Não falo é nada