Erro?

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Pov's Sarah

Saio do apartamento de Juliette o mais rápido possível. Eu ainda ficaria fazendo sua segurança, mas antes de tudo eu precisava tomar um ar.

Eu devo ter enlouquecido! Só pode ter sido isso!

Caralho, é impossível não desejar aquela boca! E agora, que sei a sensação de ter os seus lábios colados aos meus, quero ainda mais tocá-los.

Balanço a cabeça negativamente. Ela está me enlouquecendo!

Saio do prédio e respiro fundo.

Não entendo como Bill pode ter sido tão burro à ponto de trocar uma mulher como Juliette por uma qualquer.

Falando no diabo...

– O que você quer aqui? – pergunto quando o vejo se aproximar do prédio.

– Vim ver a minha namorada! – sorri debochado.

Rio irônica.

– Acho que não pode mais chamá-la assim.

– Bom, de qualquer forma, eu vou subir lá em cima, conversar com Juliette e depois de ela ver que eu sou o namorado perfeito, vamos fazer um sexo bem gostoso de reconciliação. Pronto! – se aproxima de mim e sorri.– A não ser que queira detalhes da reconciliação. – ri.

Sinto meu sangue ferver e soco o seu rosto.

– Desgraçada!

O seguro pelo colarinho, fazendo-o me encarar.

– Olha só... – rosno. – Você não merece a Juliette! Ela é uma garota que você, nem em sonhos, vai ter novamente. Você é um merda! – cuspo as palavras.

O solto e ele cambaleia para trás.

– E quem merece? – sorri debochado. – Você? – ri alto. – A segurança? Uma mulher? Faça-me o favor!

– Filho da puta! – o alcanço e o chuto fazendo-o cair no chão.

Sento em seu quadril e começo a disferir socos por seu rosto.

– Escute o que vou te dizer! Não se aproxime dela! Nunca mais! Se eu te pegar perto dela, eu acabo com você, seu lixo tóxico. – me levanto e chuto seu abdômen.

Ele se contorce e geme de dor.

– Sarah! Que merda está acontecendo aqui? – ouço a voz de Juliette.

– Juliette, olha... – tento dizer.

– M-meu amor! – Bill diz fraco. – Você viu o que ela me fez? – Juliette o olha horrorizada.

– Juliette... – tento dizer mais uma vez.

– Você fez isso? – ela aponta para o babaca.

Suspiro e fecho os olhos assentindo.

– Amor, e-eu te amo!

Abro os olhos e vejo Juliette agachada ao seu lado. Ela coloca a mão em seu queixo e meu coração falha uma batida.

Ela não pode...

– Escute bem o que vou lhe dizer, Arcrebiano Araújo! – ela fala firme. – Não ouse se aproximar de mim novamente! – ele a olha perplexo. – Agora... – ela o ajuda a se levantar cuidadosamente. – Saia daqui, antes que eu peça para Sarah terminar o que começou! – rosna.

Essa garota!

– M-mas, Ju...

– Sarah, se importaria em continuar? – ela me encara.

– Claro que não! – digo e não contenho o sorriso.

– Não! Tudo bem! – Bill levanta as mãos em sinal de rendição. – Eu vou! – ele diz e sai praticamente correndo dali.

Juliette permanece em uma postura séria enquanto vemos Bill entrar em um carro vermelho, mas logo escuto sua risada melodiosa e sorrio.

– Você viu? – ri ainda mais. – Eu achei que ele fosse desmaiar! – dessa vez gargalho.

–  É, você conseguiu assustá-lo! – faço uma careta e ela ri gostosamente.

Ela continua rindo. Suspiro.

Eu adorava tudo nela.

– Sarah? – Juliette me desperta dos meus devaneios.

Percebo que a olhava muito tempo.

– Bom, melhor entrarmos! – ela sorri.

– Juliette... – ela me encara e eu fecho os olhos, já me arrependendo pelo que eu iria dizer. – Aquilo que aconteceu lá em cima, foi um...

– Erro? – ela me interrompe.

Suspiro.

– Por favor, Sarah! – ela ri, mas tive certeza que não era uma risada verdadeira. – Essa desculpa é muito clichê. Não combina com você. – ela fica séria e segue para o prédio.

Engulo em seco e logo a sigo.

***

– Até mais, Rodolfo! – me despeço dele, quando o mesmo chega ao apartamento de Juliette.

Eu ainda não havia visto Juliette. Ela estava se escondendo de mim ou seja lá o que for.

– Até mais, Andrade! – ele acena com a cabeça.

Saio de lá. Eu não conseguira parar de pensar em Juliette. Eu sabia que dali em diante, desde o momento em que havíamos nos beijado, iria ser uma total tortura desejá-la.

Eu precisava relaxar, tanto em um bom banho, como em uma  boa transa.

***

Que droga!

Acordo mais uma vez com o meu celular tocando. Desde que cheguei na droga do motel ele não para de tocar.

– Desliga isso! – a morena reclama com a voz sonolenta.

– Alô? – me levanto da cama e me afasto da mesma.

– Sarah? Onde você está? – Alex diz.

– Não queira saber! – rio, olhando para o belo corpo da morena.

– Que se foda! – franzo o cenho. – Você está atrasada e Juliette está sozinha!

– Ela está em casa, não é? – começo a vestir minhas roupas.

– Não, Sarah! – ele bufa. – Ela disse que iria ao Orfanato. Já era para você estar com ela. Eu insisti em acompanhá-la, mas ela disse que eu não precisava me preocupar, por que ligaria para você!

Droga! As ligações eram dela!

– Droga, Sarah! Seja lá onde estiver, é bom trazê-la segura para casa! Já faz horas que ela saiu e já está tarde! Droga! Eu pensei que ela já estivesse com você!

Olho no relógio, eram dez da noite.

– Eu não estou afim de virar picadinho de delegado, Sarah! Portanto, se apresse! – ele desliga a chamada.

Olho o registro de chamadas. Haviam diversas de Juliette e a última, foi à poucos minutos.

– Onde você vai? – a morena pergunta ao me ver apressada no quarto.

– Não importa! – visto minha roupa e pego as chaves. – Já está tudo pago! – digo e saio dali o mais rápido possível.

Entro no carro e dou partida. Acelero sem me importar com as multas que possivelmente levaria.

– Droga, Sarah! – bato as mãos no volante.

Eu bebi demais, acabei transando com aquela mulher e me atrasei para o trabalho.

Droga, droga, droga!

Finalmente chego ao Orfanato. Meu coração acelera quando vejo todas as luzes apagadas e nenhum movimento nas ruas.

- Juliette! - grito.










Ai gente foi uma dó fazer aquilo com o bill ele é uma pessoa tao fofo kkkkkkkk

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