11° Capítulo

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Jaqueline Maria

Seus lábios encostaram nos meus e naquele momento eu entendi, que estava na hora certa. Uma eletricidade correu por todo meu corpo, larguei as bolsas no chão. Coloquei minha mão em sua nuca e a outra em seu peito.

Matteo me puxou para mais perto, meu coração batia descompassado, as famosas borboletas faziam a festa no meu estomago. Até então era um beijo simples, apenas boca com boca. Ele apertou minha cintura de um jeito fofo, e pediu passagem para sua língua, eu cedi. Não sabia o que fazer mas ele não teve  pressa foi um beijo calmo, e com muito carinho. Quando o ar começou a fazer falta Matteo me deu um selinho leve, e se afastou apenas o suficiente para nossas testas se tocarem e nossas bocas se desgrudar.

— Desculpa, não suportei mais ver você e não poder beijar-la, eu sei que nunca falamos sobre isso. Desculpa, você é minha irmãzinha, mas acho que estou sentindo por você algo que nunca senti antes. Você mexe comigo linda, e não é de hoje. — Matteo colocou uma mexa do meu cabelo atrás da orelha, e acaricioou minha bochecha. Mas se afastou como se o meu silêncio significasse rejeição.

Puxei-o novamente e o abracei, com minha cabeça em seu peito percebi o quão acelerado estava seu coração. 

— Você não sabe o quanto eu tenho esperado esse momento. — Se é que seja possível, seu coração acelerou ainda mais. — Eu sonhei com isso Matteo — Levantei minha cabeça para olhar em seus olhos. — Sonhei com um momento assim, entre nós dois. — Seu sorriso me faz sorrir, ele me puxa e me beija mais uma vez. Quando nos separamos ele acaricia meu rosto, pude ver o medo estampado em seu olhar.

— O que faremos agora? — Ele perguntou olhando nos meus olhos meio apreensivos.

💭 Vamos namorar, contar aos nossos pais, fazer amor gostosinho, depois de dois meses casamos em um barco a luz da lua. Teremos três filhos e dois cachorros e vamos morar em uma casa longe da civilização.

— Seguimos com a vida e vemos no que vai dar. — Falei sem dar importância aos meus pensamentos.

— Se eu disser que nenhuma garota me chama mais atenção, apenas você, seria extrapolar de mais os limites se ficássemos sério? Tipo, eu só quero você. — Ele se afastou um pouco e passou a mão pelos cabelos, seu olhar estava demonstrando medo, como se temesse pela minha resposta. Me aproximei e acariciei seu rosto

— Eu quero só você. — Falei sorrinso e  tenho certeza que minhas bochechas estão vermelhas feito tomate maduro. Ele sorriu e me deu um selinho demorado.

— Então eu posso te beijar, tipo a qualquer momento? Ou te chamar para ficarmos sozinhos pelo menos cinco minutos?

— Pode. — Eu sorri, ele me puxou pela cintura e me abraçou me beijando em seguida.

— Acho que estou ficando viciado em te beijar. — Eu sorri e lhe dei um selinho tímido

— Vamos entrar antes que venham nos procurar. — Falei pegando as bolsas no chão e ele fez o mesmo.

Entramos dentro de casa eu na frente e ele atrás, rimos de alguma coisa besta que ele tinha dito. Chegamos na cozinha pela porta dos fundos e deixamos as coisas tudo em cima da mesa.

— Vou tomar um banho. — Falei me afastando de Matteo, ele me puxou e me deu um selinho demorado.

— Volta logo. — Me deu outro selinho e eu sorri assentindo. Subi as escadas até o quarto de Agatha, onde ela estava sentada com Brenda falando sobre algo relacionado a The Wolf.

— Olha então chegou a margarida. — Agatha fala assim que percebe minha presença.  — E que sorrisinho é esse? — Meu sorriso se alarga.

— Iiii, alguma coisa aconteceu, viu passarinho verde foi? — Brenda indaga sorrindo. — E esse ar sonhador. Vem senta aqui e conta pra gente o que aconteceu. — Brenda deu duas batidinhas ao seu lado na cama e eu me sentei, colocando um travesseiro nas pernas.

— Matteo me beijou. — Falei baixinho e minhas bochechas começaram a queimar, certeza que estão vermelhas como tomate.

— O que? — As duas indagaram, ambas com um sorriso gigante no rosto.

— A minha bebê virou mocinha. — Brenda falou com voz enjoada me abraçando de lado.

— Mas isso foi agora? Meu Deus que maravilha. Finalmente. — Agatha falou também me abraçando pelo outro lado.

— Sim sim, na sua garagem. — Eu sorri tímida.

— Quando vão assumir?

— Vamos ver como vamos nos adaptar ainda. Estamos só como ficantes fixos. Nada de sair espalhando Brenda. — Olhei feio para a mais nova do grupo e ela levantou as mãos em sinal de rendição.

— Certo então, vai dar tudo certo, vamos levar os colchões para sala.  Mamãe ja saiu?

— Ela ia sair? — Perguntei achando estranho.

— A sim. Mamãe, dinda Aisha, tia Bruna, os maridos delas, tia Julia e tia Fernanda, e seus respectivos maridos, foram para a balada. — Agatha falou enumerando nos dedos.

— Era mais fácil falar que os adultos saíram. — Brenda se expressou recebendo um tapa de Agatha.

Pegamos os três colchões e descemos para sala. Enquanto estavamos colocando os colchões no lugar, os meninos descem conversando sobre algo relacionado à futebol. Olho para Matteo e ele pisca para mim, me fazendo corar.

💭 Como você sabe se corou? Nem ta vendo seu rosto.

Mas parece que minhas bochechas se formaram duas chamas de fogo. E tudo que é relacionado ao Matteo me faz corar.

— HUMMMM. — Agatha e  Brenda me fazendo mudar de vermelha para branca de vergonha.

— Vou pegar os lanches, vocês escolhem o filme. — Falei levantando e indo em direção a cozinha.

— Eu te ajudo. — Sorri ja de costas para os outros e sentindo Matteo me seguir.

— Não demorem ou eu vou atrás. — Brenda como sempre.

Eu sorri, cheguei na cozinha e abri a geladeira para pegar os refrigerantes quando sinto suas mãos rodeando minha cintura. Matteo cheirou meu pescoço me deixando arrepiada.

— Fiquei com saudades. — Ele sussurrou no meu ouvido. Eu sorri e me virei para beija-lo.

Depois disso resolvemos pegar os lanches e bebidas que compramos antes que Brenda viesse atrás.

💭 Até porque, entre comer e ser cúmplice, ela escolhe comer.

Ja até sei o que fazer quando quiser ficar com o Matteo. Só dar comida a Brenda e ela dá um jeito.

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*Continua...*

|20•03•2021|

Meu Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora