Kilyan Fernandes
A faculdade está puxada, eu sei, mas não posso por a culpa na faculdade pelo que eu vou fazer agora! Meu atual namoro é um saco, no início era tudo flores, mas depois dos toques que minha irmã me deu percebi o quão errado eu estava.
— Amor, vamos naquele restaurante caro que você me levou no nosso primeiro encontro? — Essa é a Pâmela, minha namorada. Até pouco menos de duas semanas eu era fascinado por ela, se ela pedisse a lua eu daria, até que minha irmã a conheceu. Brenda pode ser nova, mas sei quando ela está mentindo, ou com ciúmes e nesse caso, não era nenhuma das duas opções.
— E então Kilyan? — Olhei para a bela mulher ao meu lado, fazíamos medicina juntos, inclusive foi assim que a conheci, a diferença é que eu tenho bolsa, por mais que minha mãe insistisse em pagar minha faculdade, totalmente privada, eu me senti na obrigação de provar meu valor, e provar para me mesmo que eu era capaz de passar com uma boa bolsa, pelo meu próprio esforço, por isso depois de tanto esforço tenho bolsa completa, já ela, era totalmente bancada pelos pais e parecia não se importar com isso.
— Pâmela precisamos conversar — Estava no intervalo de aulas, ela sentava atrás de mim normalmente, nem sabia porque ela estava ao meu lado para ser exato.
— O que houve benzinho? Vai me dar um presente? Não me fala o que é, me deixa adivinhar. É de comer ou de usar? É um anel? Um colar de diamantes? Um buquê de flores eternizadas? Um...
— Pâmela eu quero terminar. — Eu não pretendia falar desse Jeito ou jogar a bomba de uma vez, mas como ela não parava de falar, esse foi o jeito. Ela demorou alguns segundos estática olhando para mim e depois surtou.
— VOCÊ O QUE? VOCÊ SÓ PODE TA BRINCANDO! COMO ASSIM, VOCÊ...
— Para de gritar e me deixa falar, — A puxei pelo braço, apenas com força suficiente para que ela sentasse novamente.
—Você não pode terminar comigo. Eu nem conheci seus pais. A gente só saiu 5 vezes, o dia dos namorados está chegando você vai me deixar passar sozinha? Você nem me deu um anel de compromisso. — Ela começou a chorar, e varias lagrimas falsas caíram de seus olhos. Eu convivo com 2 mulheres a 15 anos e seu exatamente quando elas choram por drama ou por tristeza de verdade, as vezes por raiva. E esse era o ponto chave que eu queria que chegasse e que Brenda me alertou tanto. Ela não gostava de mim, só estava comigo para não ficar sozinha e porque eu satisfazia todas suas vontades.
— Pâmela, eu gosto de outra pessoa! — Na verdade não gostava eu só não queria deixar a situação pior que eu já iria deixar — E vamos admitir, você nem gosta de mim. Só Esta comigo por carência, ou porque não gosta de ficar só, ou porque eu lhe dou tudo o que você pede. Já chega Pâmela, eu não sou seu cachorrinho. E eu sei que você me traiu, várias vezes por sinal. — Na verdade, Brenda falou para Jaque, que um amigo dela estava namorando e ela estava duvidado da menina e ela como uma bela futura detetive fez toda uma pesquisa para descobrir se eu era corno ou não.
💭 Não achou que Brenda tirou todas essas conclusões atoa né? No curso de malandragem essa garota é a professora.
Pâmela arregalou os olhos e levantou, não se via mais resquícios de lagrimas em seu rosto.
— Você vai se arrepender, de me deixar. Ninguém nunca me deixou. — Revirei meus olhos e voltei minha atenção a aula que já tinha começado a alguns minutos.
Mandei mensagem pra Agatha, pois sabia que podia contar com ela, mesmo ela não sabendo o motivo. Eu sabia que podia contar com todos eles.
Quando as aulas acabaram eu corri para casa, tomei um banho, peguei algumas coisas para hoje e as coisas de amanhã para praia, peguei meu carro e parti para casa da tia Camilla.
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Meu Amor Proibido
Romance2° Temporada de "Meu Irmão Postiço. *** OBS: Não é preciso ler o primeiro para entender esse aqui! *** 15 anos depois daquela emocionante história em "Meu irmão postiço" com personagens que consquistaram o coração de varios leitores, vamos agora tr...