13° Capítulo

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Camilla Martins

Aproveitamos que as crianças ficaram lá em casa e decidimos vir para a balada e nem estamos tão velhos.

— Vou pedir uma rodada de bebidas, o que vão querer? — Vitor esposo de Luan perguntou gritando por cima da música alta.

— Quero tequila pura. Sempre me arrependo de sair com vocês. — Heitor falou e eu o vi revirando os olhos por cima da luz fraca do lugar. Estamos todos em casal e o Heitor que é um raparigueiro e não dá certo com ninguém.

— Vou querer um coquetel sem álcool. — Bruna falou me surpreendendo.

— Sem álcool é? — Perguntei desconfiada

— Alguém tem que chamar os ubers no final da noite, — Hoje eu libero meu marido dessa responsabilidade. Ela passou a mão no rosto de Kaiky.

— Tequila para todos menos para Bruna então? Vitor perguntou.

— Eu vou querer vodca com limão. — Falei sorrindo. Eu e a tequila não somos boas amigas.

— Eu te ajudo tio. — Caio falou sorrindo. — Vai querer algo diferente amor?

— Vou acompanhar a Camilla na vodca. — Pisquei para Fernanda.

Os dois saíram e eu me encostei-me à cadeira, Nicolas que estava ao meu lado colocou a mão na minha coxa enquanto conversava alegremente com Jhon, Pedro e Aisha.

— Levanta essas rabas das cadeiras e vamos para pista monas. Essa musica toda tocando e a gente tudo sentado, chega a ser um pecado. — Luan falou já ficando em pé e puxando Aisha que estava do seu lado. Bruna levantou e me puxou junto. Nanda levantou e puxou a Ju.

— Já volto. —— Dei um selinho no meu marido e segui os outros para a pista de dança. O DJ tocava uma batida rápida, ótima para mexer o esqueleto. Vimos Victor voltando para mesa o interceptamos e pegamos nossas bebidas virando todo conteúdo e voltando pra pista.

— Vamos ao bar? — Bruna pergunta. Saí Andando em direção ao bar e puxando ela pela mão pra que não nos perdêssemos.

— Uma vodca com limão e um coquetel sem álcool. — Ela falou para o Barman

— Porque logo hoje você decidiu não beber? Não Me diga que é pra ficar sóbria e chamar o uber que nós sabemos que isso não é verdade. — Ela respirou fundo.

— Eu acho que eu to grávida.

— VOCÊ OQUE? - Gritei mais alto que seria necessário. — Meu Deus e porque não me contou? Kaiky já sabe? Porque não contou a ninguém? AAAAAAA Eu vou ser tia de novooo. — Pulei em cima dela a abraçando com todas as minhas forças.

— Ainda não é certeza, são quase os mesmos sintomas da Brenda, enjoo de manhã, fome incalculável, vontade de transar o tempo todo, vou comprar o teste amanhã.

— Sim, por favor, eu vou com você Aaaaaaa, mais um bebê pra família. — Eu estava gritando e a abraçando de um jeito super. Exagerado.

Ela sorriu e me puxou depois de pegar nossas bebidas.

— Agora vamos voltar antes que os outros sintam nossa falta, e nem pense em falar nada pra ninguém até que eu confirme certo?

— Certinho.

Voltamos para pista de da e Aisha já chegou até nós.

— Onde que... ocês istava? — Aisha estava meio alterada pelo meu conhecimento da minha melhor amiga, ela já devia ter tomado no mínimo uns 12 copos de vodca pura, se fosse outra bebida misturada ela ainda estaria sóbria.

— Fomos pegar bebida. — Levantei meu copo e Bruna levantou o dela enquanto descia até o chão com Luan. Olhei para mesa e encontrei meu marido me olhando enquanto os outros conversavam. Eu sorri e comecei a dançar sensualmente, sob a luz baixa do local pude ver Nicolas se levantando e vindo em minha direção.

— Vamos ali comigo. — Eu assenti deixando minha bebida na mão de Aisha. Ele pegou minha mão e me guiou para fora da boate.

Paramos em um beco com pouca iluminação, Nicolas agarrou minha cintura e me puxou contra si, senti minhas costas baterem na parede e sua boca no meu pescoço, logo depois em meus lábios. Sua mão foi para o botão do meu shorts.

— Amor, e se aparecer alguém. — Perguntei já desabotoando sua calça jeans.

— Essa é a graça pequena, o perigo fé aparecer alguém. — Senti sua mão puxar minha calcinha pro lado e sem mais demora, dois dedos seus entraram em mim.

— humm. — Gemi baixinho em seu ouvido, enquanto estimulava seu membro.

— Já ta pronta pra mim pequena! — seus dedos entravam e saiam com rapidez. Enquanto sua boca trabalhava no meu pescoço e sussurrava coisas sujas no meu ouvido.

— Amor? — Falei em um gemido baixinho. — Me fode.

— Seu pedido é uma ordem.

{QUEBRA DE TEMPO.}.

— Eu nu credíto que ocês ja tava si cumendo. — Aisha estava totalmente apoiada no Jonathan, ele também tinha bebido, mas ela estava um bagaço.

— Vou levar ela pra casa, nos vemos mais tarde. — Sorri e assenti, olhei a hora no meu relógio de pulso e ja eram 02h40min da manhã. Voltamos para nossa mesa.

— Amor, eu ti... eu ti amuuuhh. Ocê foi à pissoa que deuu sentíiido... a... a... a minha viiida. — A cena era hilária, Kaiky estava de joelhos em frente à Bruna, mais que bêbado, e sem falar nada com nada. — Intão, eu pergunto... — Parou um pouco olhou para nós que ja tínhamos sentados na mesa — Agora vaiii. — começou a rir e voltou a olhar pra Bruna sério. — Minha vidaaa, 'ce quer casá cumigo? Eu... eu quero... quero muito... tê uma familiaa com vocêêê. — Todos que estavam na mesa começaram a rir.

— Ela ta quase aceitando primo. — Pedro falou entre risos.

— Ce aceitaaa?

— Amor, nós ja somos casados e temos dois filhos. — Bruna falou quando parou de rir.

— Seriuuuu... E como eles sãoooo? Se palece cumigoo? Poquê assim né, eu sô muituuu lindooo. — Eu me dobrei na mesa de tanto rir quando ele se sentou no chão com perna de índio e ficou olhando para a Bruna esperando ela falar.

— Ja chega de álcool por hoje ne meu amigo. — Victor interrompeu sua mão que ja ia pegar o copo de bebida que estava em cima da mesa.

Depois de mais um tempinho ali resolvemos ir pra casa, quando Heitor deu o ar da graça já eram 3:37 da manhã, cada um decidiu ir pra suas casas ja que dali a algumas horas nos veríamos de novo.

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*Continua...*

¥|16•04•2021|¥       

Meu Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora