23° Capítulo

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Agatha Martins

Sai da piscina depois de esgotada do  jogo, olhei para mesa e não vi Jaque e Yuri.

💭 Safadenhos

Dei um meio sorriso de canto com meus pensamentos, é a Jaque. Fui até a mesa sentei e peguei o livro que tinha levado dentro da bolsa. Sim eu, Brenda e Jaque amamos ler, mas Jaque leva mais a sério, Brenda e Jaque escrevem inúmeros romances, Jaque até pública alguns em umas plataformas de leitura online, mas Brenda nunca deixa ninguém nem sequer olhar para os seus. Eu uso a leitura mais como um hobbie comum.

Não me importei em por um short, só iria descansar um pouco antes de voltar para a pisicina, me envolvi na leitura ao ponto de não perceber que alguém se aproximou e sentou ao meu lado, não senti o cheiro de Killy portanto nem fiz questão de levantar a cabeça, mas minha concentração foi para o espaço quando percebi que o ser humano não ia embora.

— É falta de educação não falar com alguém que senta ao seu lado. — Falou a voz misteriosa de um garoto que eu não fiz questão de conhecer.

— É falta de educação invadir o espaço pessoal alheio. — Falei me afastando fazendo nossas pernas desincostarem.

— A qual é gatinha. Chega aqui vamos nos conhecer. — Ele se aproximou novamente e colocou a mão na minha cocha apertando-a. Tirei novamente minha perna de perto dele. Sentindo o local formigar.

— Não tô afim, obrigado. — Falei e senti um puxão e  sua mão estava na minha cintura a apertando. Me virei e em um impulso dei -lhe um soco no rosto sua cabeça foi para trás. — Sai daqui. — Falei alto o suficiente para sentir os olhos de Killy em mim. Ele saiu com a mão no nariz sangrando.

— Você me paga sua vadiazinha. — Escutei-o falar ao longe.

Procurei rapidamente pelo meu short vestindo o mesmo, sem me importar que estava o molhando, coloquei a blusa em seguida e senti o cheiro dele.

— Posso? — Perguntou parando ao meu lado antes de sentar. Eu respirei fundo, minhas mãos tremiam eu não conseguia desviar o olhar da minha coxa que até agora sentia o aperto daquele nojento. — Agatha. — Escutei novamente a voz de Killy ao longe. Senti minha vista ficar turva. Ele sentou ao meu lado, a uma pequena distância. — Abelhinha? — Olhei em seus olhos e só se via preocupação. Minha vista estava escura, eu o abracei. E senti seus braços rodearem minha cintura. A ânsia de vômito vinha com força eu não iria vomitar.

💭Eu não vou. Eu não vou.

— Coala. — Sussurrei deitada com a cabeça em seu peito.

— Vem comigo, minha garota. — Ele levantou e estendeu a mão. Peguei a mesma e levantei. Killy me puxou para seu carro no lado de fora. Um HB20 branco luxuoso. Ele abriu a porta para mim, eu entrei e ele entrou no lado do motorista em seguida.  Dirigiu por alguns minutos até parar em um local um pouco deserto. — Confia em mim? — Assenti e desci do carro, Killy me abraçou e andamos por uma pequena trilha até estar em um local perfeito, coberto por árvores e uma bela vista do horizonte, sentamos em uma pedra que tinha lá e ele me abraçou, pus minha cabeça em seu peito, e as Lágrimas vinham com força.

— Eu tô aqui, e não vou sair do seu lado. Quer me contar o que aconteceu? — Levantei a cabeça sentindo ela parar de rodar e olhei em seus olhos.

— Um dos meninos que estavam na festa veio tentar alguma coisa comigo, ele... Ele tentou... Tocar em mim. — Falei gaguejando e fungando. — Eu... eu dei um soco nele. — Meus olhos se arregalaram.

— Onde ele tocou? — Sua voz emanava raiva, e um pouco de carinho. Apontei com a mão tremendo para minha coxa. Senti sua mão pousar no local e um calor emanava da mesma. — Quero que você lembre de mim quando sentir qualquer tipo de toque. Ninguém pode te tocar além de mim se você não quiser. Porque até quando você faz birra que não quer eu sei que quer. — Seus olhos encontraram os meus e eu sorri lhe beijando com todo carinho que tinha, coloquei minha mão em sua nuca e ele me abraçou.

— Eu te amo até o infinito. — Falei grudando nossas testas.

— Do infinito e além. — Ele completou sorrindo pequeno me fazendo sorrir.

Brenda Tavares

Estava na piscina quando vi Hiago se aproximar da Agatha, não gostava dele perto da minha prima. Hiago é irmão de um dos meus amigos, tem 17 anos e é um filho da puta ridículo que já tentou algo comigo e com todas as meninas da escola, jura que tem um charme irresistível e nem é essas coisas todas. Cutuquei Kilyan com o cotovelo e apontei para Agatha com a cabeça a tempo de em uma fração de segundos ver Hiago puxar ela pela cintura e ela dar-lhe um murro bem dado no nariz.

— Eu vou matar ele. — Meu irmão falou ao meu lado com os punhos cerrados e o rosto vermelho.

— Vá ver a Agatha, ela pode ter uma crise. — Falei calma — Deixe que com ele eu me resolvo. — Nadei até a borda da piscina saindo da mesma. Vendo Killy saindo atrás de mim, fui até meu amigo vendo Killy sair com a Agatha pela porta da frente. — Marco posso falar com você?

— Oi Brendinha o que houve? Você viu a queda que meu irmão levou, nem vi onde foi. — Ele mantinha um sorriso divertido nos lábios que foram diminuindo quando viu minha cara com raiva. — O que houve Brenda? — Marco estudava em outra escola, nós conhecemos na bienal e desde então nos tornamos amigos.

— Não teve queda Marco, seu irmão tentou forçar minha prima a ficar com ele e ela lhe deu um murro. Por isso o nariz sangrando. — Falei de uma vez jogando os braços para o alto. Vi meu amigo ficar vermelho de raiva, Marco era um moreno musculoso, que com seus 18 anos ostentava boa forma em 1,70 bem distribuídos, era um belo colírio para os olhos. Ele respirou fundo.

— Preciso resolver um assunto. Se desculpe com sua prima por mim por favor. — Assenti e ele saiu chegou até o irmão e lhe deu um tapa bem dado no rosto, em seguida o puxou para fora, respirei fundo e pedi para padrinho Nicolas aumentar o som e distribuir mais comida.

Fui para a cozinha e peguei 2 pães de queijo e um prato com salgados e bolo voltei e sentei na mesa que estávamos, mandei uma mensagem para Killy que desse notícias, expliquei a situação para meus tios e meus pais e mandei uma mensagem para Marco deixar o irmão em casa e voltar, ele me mandou uma carinha piscando apenas eu sorri.

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*Continua...*

|21×10×2022|

Meu Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora