17° Capítulo

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Jaqueline Maria

Chegamos a praia antes dos outros, estendemos uma toalha e armamos o guarda sol. Olhei ao redor e vi un quiosque a alguns metros, ficava meio escondido atrás de alguns coqueiros, mas eu tava com uma vontade imensa de tomar água de coco.

— Matteo vou comprar água de coco, vai querer?

— Quero sim. Quer que eu vá com você?

— Não precisa lindo, espere os outros, eu ja volto. — Lhe dei um selinho peguei o dinheiro e saí em direção ao quiosque.

— Olá mocinha, bom dia o que vai querer? — Uma moça asiática simpática apareceu limpando uma parte do balcão. Seus cabelos eram de um preto quase azulado que brilhavam como uma noite de lua cheia. Seus olhos verdes demonstravam um ar afetuoso e carismático. Uma mulher com uma beleza anormal.

— Olá bom dia. Vou querer duas água de coco e dois mistos quente. — Ela sorriu anotando em um bloquinho de papel.

— É pra já. — Se escondeu atrás de uma porta de madeira, enquanto eu esperava, sentada em um dos bandos giratórios do balcão. Senti uma presença a mais e bem próximo.

— Sem fazer movimentos bruscos gatinha, venha comigo. — Uma voz grave e masculina falou ao meu ouvido.

— Ai meu Deus, aí meu Deus  AI MEU... — O ser humano colocou a mão na minha boca.

— Sem gritar, gostosa. — Me puxou pelo braço de forma brusca. Com certeza ficaria a marca forte das mãos daquele brutamonte em minha pele pálida.

O traste me arrastou um pouco até ao lado do quiosque onde era uma área deserta, respirei fundo.

— O que você quer de mim? — As lágrimas ameaçaram cair de meus olhos, mas não iria chorar ali, não iria demonstrar fraqueza. Ele tinha quase 1.75 era gigante perto dos meus quase 1.60, tinha cabelo castanho escuro curto e olho quase preto, sua pele era pálida, como se não pegasse sol a muito tempo. Seu rosto anguloso, era feio, queixo grande de mais, olho pequeno de mais e a boca quase não existia.

— Shiiiuu. Quietinha, eu não vou fazer nada com você. Só preciso que me beije.

— Mas oque? Não mesmo. — Me assustei e dei dois passos para trás.

— Não se faça de difícil gatinha, anda logo, me beije antes que eu peça algo mais. — O brutamonte se aproximou mais e eu impulsionei a cabeça para frente acertando diretamente seu nariz. — Ai porra.

Aproveitei sua distração e corri. Antes que eu virasse para ir para o quiosque ele me puxou e agarrou minha cintura.

— AAAAAA. SOCORR... — Não terminei a palavra pois ele tapou minha boca novamente.

— Eu falei para não gritar. — Pisei em seu pé e tentei correr novamente, quando cheguei a esquina vi a sombra de alguém no quiosque.

— MATTEO. — Gritei o mais alto que pude e senti novamente o brutamonte me agarrar. Dessa vez pegou meus dois braços com uma mão e com a outra tapou minha boca.

— SOLTA ELA PORRA. — Ele gritou e veio em nossa direção.

— Se não o que Playboyzinho? — O brutamonte falou debochando.

— AQUI. — Ele gritou e logo Kily apareceu, com seus 1.93 de altura e seus músculos visiveis, logo atrás vinha Agatha e Brenda. Agatha olhou para onde eu estava e arregalou os olhos. De repente sinto o brutamonte me soltar e escuto passos. Em seguida vejo Kily correr e passar por mim direto. Matteo veio até mim.

— Você ta bem? — perguntou segurando minhas mãos.

— Estou sim. — Ele me deu um selinho e foi até Kily que estava socando o brutamonte.

— Vem vamos sentar, você precisa de uma água. — Brenda veio até mim. E grudou seu braço no meu.

— Não só eu. Gatha, ta tudo bem? — Lembrei no mesmo momento que ela não poderia sofrer fortes emoções, ver essa cena toda deve ter sido de mais para seu psicológico um tanto frágil. — Ela sorriu tombou um pouco se apoiou na parede e começou a vomitar. Eu arregalei os olhos  e olhei para Brenda, ambas corremos para perto dela.

— Eu to... — Vomito — Bem... — Quase caia no vômito. Se apoiou na parede. Respirou fundo. — Preciso que vocês fiquem calmas. E façam o que eu pedir. Chamem os meninos.

— Corram aqui, rápido, Agatha ta em  crise.  — Brenda gritou e eles correram até nós. O brutamonte aproveitou a deixa para fugir.

— Princesa? — Kily tocou suas costas. 

— Prestem atenção. Yure leve a Jaque para tomar algo. Kily me ajuda a sentar em algum lugar que não tenha vomito, não estou enxergando bem e estou meia tonta.

— Eu não vou sair daqui com você assim. — Falei quando kily pegou a no colo estilo princesa.

— Eu estou bem, é uma nível 3. Você precisa sentar e tomar uma água, por favor. E não alarmem nossos pais, está tudo sob controle. Brenda pega um pouco de água gelada pra mim, Yure leva a Jaque, por favor ela precisa.

— Vem linda, a Gatha ta certa.

Eu suspirei me dando por vencida. E deixei que Yure me levasse pela mão até o quiosque.

《●●●》

*Continua...*

|06×06×2021|
     |03:49|

Meu Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora