24° Capítulo

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🔥 Contém cenas Hot 🔥

Agatha Martins

Killy deitou e me puxou para deitar em seu peito pus minha perna em cima da dele e fiz círculos imaginários em seu peitoral descoberto. Estávamos deitados em cima de uma toalha que Killy trouxe no carro, mas não deu tempo para que ele colocasse a camisa, apenas o short, que deve ter colocado assim que chegou a mesa.

— Me conta um pouco mais sobre suas crises? — Ele não me obrigou a falar, foi mais um pedido, com um braço ao meu redor fazendo um carinho em minha cintura por debaixo da blusa. Enquanto seu outro braço estava atrás da cabeça. Respirei fundo e comecei a acariciar sua barriga.

— O que você quer saber? — Perguntei me deixando entender que se ele quiser me ajudar vai precisar saber um pouco mais.

— Na praia quando você falou que era uma nível três, como você consegue identificar? — Sua pergunta me fez pensar, minha psicóloga me deu uma série de coisas para analizar e eu acabei fazendo meu próprio diagnóstico.

— Eu enumerei as crises para ficar mais fácil saber lidar, assim quando acontecer algo, eu vou saber o que terei de fazer em seguida. Elas vão de nível 1 a 5. Sendo que nível 1 é a mais fraca e 5 a pior, a mais pesada. — Falei tentando transparecer tudo o que eu tinha pesquisado e aprendido nesses últimos dias.

— Certo, e quais são os sintomas? — Fiquei rígida em seus braços, quanto mais ele soubesse, mais envolvido ele estaria e mais chances de se machucar. — Abelhinha, eu não vou sair do seu lado, em qualquer situação. — Eu sorri, sabendo que o mesmo me olhava, levantei a cabeça para olha-lo nos olhos me aproximei e deixei um selinho em seus lábios. Levantei e sentei em suas pernas. Ele sorriu e sentou agarrando minha cintura e fazendo nossas intimidades se chocarem. Ficamos cara a cara e eu sorri com a proximidade.

— A nível um é só uma tontura leve e a minha vista fica um pouco turva, nada que me impeça de fazer algo. A nível dois, vem a tontura, a visão escurece, eu tenho muita falta de ar e uma vontade imensa de chorar. — Me mexi em seu colo e ele apertou minha cintura impedindo meus movimentos.

— Abelhinha eu preciso prestar atenção em você. E não em como eu quero te foder. — Eu sorri e coloquei a cabeça em seu peito. Seus braços me rodearam acariciando minhas costas, passei a mão em seu cabelo e comecei a acariciar.

— A nível três, é a intermediária, a vista fica preta de vez, e eu fico muito fraca com as pernas bambas, vômitos, tontura e a falta de ar é relativa, como na praia estávamos em local aberto foi mais fácil controlar. A nível quatro, é quando tem muita coisa acontecendo de uma vez, que pelo que eu entendi foi a que aconteceu na delegacia. Minha cabeça fica várias coisas ao mesmo tempo, como se várias vozes falassem ao mesmo tempo, tontura, falta de ar, vômitos e uma pressão forte, capaz de causar o desmaio por algumas horas. — Levantei a cabeça e olhei em seus olhos, não sabia se devia continuar. Seus olhos transmitiam calma.

— Tá tudo bem? — Killy perguntou e eu sorri passando a mão em seu rosto.

— Essa parte é um pouco complicado. Eu não sei se você merece isso. — Falei triste, não queria envolve-lo na minha confusão.

— Se você quiser me falar, eu vou ouvir, e fazer de tudo que eu puder e o que não puder também, para ajudar a minha garota. — Sua mão passou em meu cabelo e rosto.

💭 Minha garota.

Fico toda boiola.

Entre o nível quatro e cinco tem um efeito colateral. A agressividade. — Respirei fundo. — Não tem um momento específico para acontecer, mas eu me machuco, pra acabar com a pressão da cabeça causando dor física, e acabo explodindo, machucando com palavras qualquer pessoa que chegue perto. Vi alguns relatos na internet que as pessoas chegavam a se machucar fisicamente ao mesmo tempo que agredia com palavras outra pessoa. Isso é bem hipócrita, mas depois de um tempo eu não vou lembrar de nada que aconteceu, vai ficar apenas as marcas. — Falei triste, tinha medo de chegar nesse nível. Sua mão grande acariciou com suavidade meu rosto.

— Me fala da nível cinco. — Pediu com carinho, como se soubesse que o nível "quatro e meio" não era um assunto que eu gostasse.

— A nível cinco, tem todos os sintomas anteriores, mas só acontece por um trauma grande e irreversível, que eu fico em coma, e como não me esforço para acordar, porque a realidade não vai me deixar bem, meus sinais vitais vão ficando fracos, até o momento que meu coração pode parar caso eu não acorde.  — Respirei fundo, esse me dava um pouco de medo. — Como minha mãe disse, eu posso ficar desacordada por horas ou até dias.

Falei e olhei em seus olhos em busca de algum julgamento ou qualquer coisa que indique que ele vai sair fora, me deixar sozinha. Mas não vi nada disso, só vi carinho, amor, compreensão e abrigo.

— Se você estiver esperando que eu saia correndo você tá muito enganada, eu já te disse que não vou sair do seu lado, mesmo que você tenha matado alguém, pode me chamar pra esconder o corpo. — Meu sorriso não cabia em meu rosto, juntei nossas testas. — Eu tô aqui, do seu lado, e não vou a lugar algum minha garota.

— Você tem certeza? Killy eu sou tão complicada, tem tanta coisa que você... — Seus lábios tomaram os meus em um beijo calmo que foi ficando selvagem, sua mão desceu para minha bunda, pressionando minha intimidade em seu pau semi ereto. Suspirei em sua boca.

— Toda vez que você falar de mais, ou falar absurdos e vou te calar assim. — Ele falou com nossas testas grudadas enquanto eu tentava recuperar a respiração.

— Vou começar a falar ainda mais. — Falei voltando a beija-lo e me mexendo em seu colo.

— Vem comigo, eu preciso entrar em você, mas aqui qualquer pessoa pode aparecer. — Levantei o mais rápido que pude e ele levantou em seguida pegando a toalha, puxei sua mão e andamos juntos em direção ao seu carro. Puxei-o pelo shorts me imprensando entre o carro e seu corpo musculoso. Seu beijo era rápido, seus lábios devoram os meus enquanto nossas línguas travam uma briga que não à ganhador. Suas mãos são ágeis por todo meu corpo, levanta minha blusa afastando nossas bocas apenas o suficiente para que a peça de roupa passe pela mesma. Baixou meu shorts ao mesmo tempo que baixei o seu. Ficamos apenas de peças íntimas de banho. Nossas intimidades se chocaram quando ele tirou a trave do carro no controle e abriu a porta de trás, entramos o mais rápido possível e seu corpo grande já estava encima de mim.

— Eu preciso foder você, mas não tenho camisinha aqui, eu tô saudável e não tenho nenhuma doença e... — Calei sua boca com um beijo enquanto empurrava sua sunga de banho para baixo, que o mesmo tira com os pés.

Seus beijos desceram para meu colo, e sua mão desatou o nó do biquíni em meu pescoço. E baixou o mesmo deixando meus seios a mostra. Seu olhar de admiração me fez sentir a mulher mais gostosa desse mundo.

— Gugu dadá. — Escuto-o falar e explodi numa gargalhada, um calor ocupa o frio em meu seio esquerdo e meu riso se desfaz, dando lugar a um gemido involuntário quando sua mão desce para o meio das minhas pernas.

— Killy eu vou morrer, me fode por favor. — Pedi choramingando.

💭Talvez não seja uma forma tão ruim de morrer.

《●●●》

*Continua...*

|08×11×2022|

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⏰ Última atualização: Dec 06, 2022 ⏰

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