Capítulo trinta e seis - Mensagem apagada

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Carol POV

Já tem duas semanas que a Day tem morado aqui conosco e está sendo surreal de bom, agora dormimos praticamente de conchinha já que ela não sente mais desconforto. É tão bom poder acordar e olhar ela do meu lado, fico admirando seu rostinho de anjo.

Tenho acompanhado ela em tudo e ela tem me acompanhado em tudo também, bem casal, embora ela sempre me corte quando eu tento entrar nesse assunto de reatar, acho que talvez ela tenha medo de se envolver em um relacionamento agora, fora isso estamos tendo uma relação incrível.


-Finalmente acabamos. - Me jogo ao seu lado no sofá. -Limpar casa é tão cansativo.

-Mas é bom ficar nela limpinha. - Ela diz e encosta a cabeça no sofá. -Eu to morrendo de fome.

-Eu também, acho que tem coisa aí pra fazer um strogonoff, topa? - Pergunto.

-Vamo, mas eu vou fazer. - Ela se levanta e me estica sua mão. -Mas tu vai me guiar.

-Imaginei. - Pego na sua mão e vou com ela pra cozinha.

Pegamos tudo o que precisamos colocamos em cima do balcão, tempero os cubinhos de frango enquanto ela vai cortando o restante das coisas.

-Agora eu faço o quê? - Ela pergunta.

-Põe o frango pra fritar

Ela obedece o meu comando e vai fritando o frango enquanto eu preparo o arroz.

-E agora, chefe?

-Joga aí as coisas que você cortou. - Lhe entrego a vasilha. -Mexe bem que se ficar ruim eu te mato.

-Mas eu já estou mexendo.

-Não tá não, ta mexendo tudo errado. - Implico com ela.

-E como que mexe?

-Assim.

Tiro proveito da situação e abraço ela por trás, seguro em sua mão e ajudo a mexer a panela.

-Ta vendo, é assim. - Colo meu corpo ainda mais no seu e sinto ela se arrepiar. -Tá com frio? - Provoco.

-Caroline, você para. - Ela diz rouca me provocando ainda mais. -Aqui, prova o frango.

Ela corta o clima novamente, terminamos o almoço e sentamos para comer.


-Vamo uma partida? - Lhe estendo o controle do vídeo game quando sentamos no sofá após ter comido igual um boi.

-Viciada nem um pouco. - Ela diz rindo e pega o controle da minha mão.

-Vamo zerar o jogo do homem aranha? - Pergunto animada já pondo no jogo mesmo sem saber a resposta dela.

-Eu tenho escolha? - Nego com a cabeça. -Então pode ser esse mesmo, mas com uma condição.

-Qual? - Questiono.

-Você deixar eu deitar no seu colo. - Sorrio para ela.

-Não sei por que ainda pergunta.

Ela deita com a cabeça apoiada sobre minhas coxas enquanto eu apoio meus braços no ombro, vez ou outra fazendo cafuné nela. Ficamos a tarde toda assim, eu não queria deixar ela sair nem para beber água ou ir ao banheiro. Quanto mais ficamos juntas mais eu sinto vontade de estar perto dela, de sentir seu cheiro, seu toque, mas eu tenho todas as minhas confusões internas que não me deixam ser livre e nem feliz ao lado de quem eu realmente amo, isso é uma droga.

Volto a prestar atenção a minha realidade quando o celular dela vibra algumas vezes ao meu lado.

-Day, Day. - Bato na porta do banheiro e falo mais alto por conta do chuveiro ligado. -Day, seu celular ta vibrando.

Não Gosto De Mim - Dayrol/Caray Onde histórias criam vida. Descubra agora