Capítulo vinte e oito - Mudança

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Carol POV

Tento dormir mas minha cabeça me impede, parece que tem um lutador de sumô brincando de pular corda dentro da minha cabeça.

Me levanto e vou até a dispensa, pego um remédio e volto para a área da churrasqueira.

–Pensei que ia dormir. - Bruno diz assim que me vê.

–Precisa de algo, amiga? - Luísa pergunta e eu nego.

–Tentei dormir mas a dor de cabeça não deixa, tomei o remédio e vou esperar o efeito. - Me sento na espreguiçadeira. –O que estavam fazendo?

–Brincando de eu nunca. Quer brincar também? - Thay convida.

–Claro, por que não? - Elana me entrega um copo de dose com vodka, Bruno toma da minha mão antes mesma que eu possa provar.

–Pra senhorita é refrigerante. - Mostro o dedo do meio para ele.

–Vamos lá, eu continuo. - Victor diz. –Eu nunca fiquei com mais de três na mesma noite. - Todos nós bebemos menos Clau.

–Como assim, Day? - Clau pergunta.

–A culpa é do meu signo, acredita?

–Quando a culpa não é do seu signo? - Digo e todos dão risada.

–Vamos continuar, sua vez Luísa.

–Eu nunca fiz ninguém de idiota. - Eu, Thay e Elana bebemos.

–Como assim a gótica trevosa do rolê nunca fez ninguém de idiota? - Gabriel pergunta.

–Não fazendo, apenas fui feita de idiota. - Ela diz e eu abaixo a cabeça.

–Day tem toda essa posse de marra mas não passa de um bichinho fofo e carente. - Clau diz e eu concordo internamente.

–Para de me expor, amor. - Cláudia da risada.

–Sem melação. - Gabriel reclama. –Eu agora. Eu nunca preferi meu ex do que meu atual, ou a ex do que a atual. - Eu, Bruno e Gabriel bebemos, olho para Day e vejo ela sorrir de canto.

–Quem te viu, quem ter ver, Carolzinha. - Elana diz rindo. –Minha vez, eu nunca...



Continuamos brincando e eu consegui pegar a vodka e bebi mais, Bruno também já estava bêbado e nem percebeu.
Victor voltou a assar a carne e me pediu para temperar o frango, juntei meu pouco de lucidez com o que restava da minha coragem e vim temperar o frango.


–Oi, tu sabe aonde tem garfo de churrasco? O Gabriel acabou de jogar o outro dentro do fogo. - Me viro e vejo Cláudia apenas de short e a parte de cima do biquíni.

–Cacete, tu é muito bonita. - Percebo que falei alto demais já que ela cora.
–Porra, desculpa, não queria ter falado alto.

–Tudo bem. - Ela dá risada. –Agradeço e retribuo o elogio, você também é muito bonita, sempre tive o coração fraco para ruivas. - Lavo minhas mãos e me viro para encarar ela melhor.

–Tu já pensou em fazer algo a três? Porque se tu quiser, eu tô aqui. - Ela dá risada.

–Obrigada mas não.

–Mas por que não? Eu sou gostosa, sério, vai ser divertido eu te garanto. - Me aproximo mais. –A Day também vai gostar.

–Tu pode até ser gostosa mas ainda sim a minha resposta é não, não quero fazer ménage. Mas quem sabe daqui a alguns anos? Se tu ainda tiver disponível.

–Mas tu não tá raciocinando direito, um ménage agora vai ser bom porque aí eu vou poder te explicar o que a Day gosta, tipo, segura a...

–Olha só, podemos não falar do gostos sexuais da Day? Isso é estranho. - Ela faz careta.

Não Gosto De Mim - Dayrol/Caray Onde histórias criam vida. Descubra agora