--Então qual é o plano? -eu perguntou depois que a Tris desvendou a mensagem e o Stevan declara Guerra.
--Não sei. -meu pai disse.- Mas estou aberto a sugestões.
--Vamos nos entregar para ele. -Tris falou do nada.
--Como assim? -perguntei, não entendia onde ela queria chegar com aquilo.
--Ele não disse que ou a gente ia até ele ou ele iria trazer a Guerra até a gente? -Tris perguntou e todos concordamos.- Vamos entrar em contato com ele e nos entregar, claro com um plano para sair de lá ou para que a polícia possa nos encontrar.
--E como você está pensando em entrar em contato com eles. -perguntei para ela.
--Assim. -ela mostrou a parte de trás do bilhete, logo no fim da mensagem do Kai.- Quer apostar quanto que esse número é da minha mãe ou até do próprio Kai.
--Mas antes de entrarmos em contato precisamos de um plano muito bom. -Stevan falou o que todos estavam pensando.- Podemos usar localizadores. Assim a polícia pode nos acha
--Não vai funcionar. -meu pai falou.
--Por que não? -perguntei.- Podemos esconder bem eles.
--Kai vai estar preparado para tudo. Ele vai nos revistar da cabeça aos pés e não vamos ter aparelhos eletrônicos. -Meu pai explicou e percebi que ele estava certo.- E se ele desconfiar da polícia estaremos perdidos, todos nós.
--Então o que faremos? -perguntei de novo.
--Vamos usar os localizadores. -Tris falou.
--Você não ouviu que isso não vai dar certo? -falei, sendo um pouco grosso com ela.
--Eu posso ter uma ideia que pode dar certo, na verdade vai dar certo. -ela respondeu muito convicta.
--E que ideia seria essa? -Stevan perguntou para a neta.
--Vamos dar uma de Jogos Vorazes. -ela respondeu e sorriu, aquele sorriso que indicava que ela tinha algo em mente e esse algo iria dar certo.
Depois de todas as descobertas dessa noite e de um possível plano pronto estávamos de volta em casa.
Meu pai queria ligar logo para o Kai, para podermos avisar sobre nossa decisão, porém Stevan achou que seria melhor e sem suspeitas se enrolassemos para responder a "ameaça" do Kai.
--Sabe, apesar de tudo o que aconteceu teve uma coisa boa. -eu falei me jogando no sofá.
--E a gente pode saber qual é essa coisa boa, porque eu não estou vendo nada de bom aqui. -Tris perguntou com cara de emburrada.
--O bilhete provou que o nosso pai está vivo. -respondi a pergunta dela - E o melhor de tudo, sabemos onde ele está.
--Sim. -meu pai concordou.- Ele está com as meninas e isso pode ser um coisa boa. Pode até nos ajudar.
--E como seria isso? -Tris perguntou.
--Faço a menor ideia, mas conhecendo as mães de vocês e o Tom, eles vão dar um jeito. -meu pai falou.- Mas tem uma coisa que preciso perguntar.
--Pode falar Theo, somos todo ouvidos.
--Vocês estão prontos para entrar nessa briga? -meu pai perguntou.
Eu olhei para a Tris e de algum modo estávamos pensando a mesma coisa.
--Provavelmente, não. -eu respondi por nós dois.- Mas, nós dois estamos nessa briga antes mesmo de nascer e vamos lutar até a morte. Seja a nossa ou a do Kai
--Então eu prometo aos dois que nós vamos vencer e vocês vão reencontrar a mães de vocês. -meu pai disse.
Eu não disse nada, apenas me levantei e fui dar um abraço nele. Meu pai retribuiu o abraço e logo em seguida senti os braços da Tris ao nosso redor.
Nossa família está quase completa, pela primeira vez na vida.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Brave School! History Sheo
FanfictionEntão sei que muitos são fãs de Divergente. Principalmente dos atores que interpreta Tris e Quatro. Eu adoro. Por isso decidi fazer uma FIC sobre Sheo. (Shailene e Theo). Espero que gostem