22 (Tobias/Quatro)

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  --Então qual é o plano? -eu perguntou depois que a Tris desvendou a mensagem e o Stevan declara Guerra.

    --Não sei. -meu pai disse.- Mas estou aberto a sugestões.

   --Vamos nos entregar para ele. -Tris falou do nada.

    --Como assim? -perguntei, não entendia onde ela queria chegar com aquilo.

    --Ele não disse que ou a gente ia até ele ou ele iria trazer a Guerra até a gente? -Tris perguntou e todos concordamos.- Vamos entrar em contato com ele e nos entregar, claro com um plano para sair de lá ou para que a polícia possa nos encontrar.

    --E como você está pensando em entrar em contato com eles. -perguntei para ela.

   --Assim. -ela mostrou a parte de trás do bilhete, logo no fim da mensagem do Kai.- Quer apostar quanto que esse número é da minha mãe ou até do próprio Kai.

   --Mas antes de entrarmos em contato precisamos de um plano muito bom. -Stevan falou o que todos estavam pensando.- Podemos usar localizadores. Assim a polícia pode nos acha

    --Não vai funcionar. -meu pai falou.

    --Por que não? -perguntei.- Podemos esconder bem eles.

    --Kai vai estar preparado para tudo. Ele vai nos revistar da cabeça aos pés e não vamos ter aparelhos eletrônicos. -Meu pai explicou e percebi que ele estava certo.- E se ele desconfiar da polícia estaremos perdidos, todos nós.

   --Então o que faremos? -perguntei de novo.

   --Vamos usar os localizadores. -Tris falou.

   --Você não ouviu que isso não vai dar certo? -falei, sendo um pouco grosso com ela.

   --Eu posso ter uma ideia que pode dar certo, na verdade vai dar certo. -ela respondeu muito convicta.

   --E que ideia seria essa? -Stevan perguntou para a neta.

   --Vamos dar uma de Jogos Vorazes. -ela respondeu e sorriu, aquele sorriso que indicava que ela tinha algo em mente e esse algo iria dar certo.


     Depois de todas as descobertas dessa noite e de um possível plano pronto estávamos de volta em casa.

    Meu pai queria ligar logo para o Kai, para podermos avisar sobre nossa decisão, porém Stevan achou que seria melhor e sem suspeitas se enrolassemos para responder a "ameaça" do Kai.

    --Sabe, apesar de tudo o que aconteceu teve uma coisa boa. -eu falei me jogando no sofá.

    --E a gente pode saber qual é essa coisa boa, porque eu não estou vendo nada de bom aqui. -Tris perguntou com cara de emburrada.

    --O bilhete provou que o nosso pai está vivo. -respondi a pergunta dela - E o melhor de tudo, sabemos onde ele está.

   --Sim. -meu pai concordou.- Ele está com as meninas e isso pode ser um coisa boa. Pode até nos ajudar.

   --E como seria isso? -Tris perguntou.

   --Faço a menor ideia, mas conhecendo as mães de vocês e o Tom, eles vão dar um jeito. -meu pai falou.- Mas tem uma coisa que preciso perguntar.

   --Pode falar Theo, somos todo ouvidos.

    --Vocês estão prontos para entrar nessa briga? -meu pai perguntou.

    Eu olhei para a Tris e de algum modo estávamos pensando a mesma coisa.

   --Provavelmente, não. -eu respondi por nós dois.- Mas, nós dois estamos nessa briga antes mesmo de nascer e vamos lutar até a morte. Seja a nossa ou a do Kai

   --Então eu prometo aos dois que nós vamos vencer e vocês vão reencontrar  a mães de vocês. -meu pai disse.

    Eu não disse nada, apenas me levantei e fui dar um abraço nele. Meu pai retribuiu o abraço e logo em seguida senti os braços da Tris ao nosso redor.

    Nossa família está quase completa, pela primeira vez na vida.

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