19(Theo)

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    Eu ainda não conseguia acreditar que o Quatro era meu filho e que a Shai estava viva, em algum lugar, mais viva. E isso era tudo o que importa para mim.

    E a Erika também estava viva e tinha uma filha linda. Mas deveria ser difícil pensar que as duas jamais conheceram os filhos, mas acredito que isso vai mudar em breve.

    --Bom dia meninos. -falei para os dois no café da manhã.- Como vocês estão?

    --Muito bem. -Quatro respondeu.

     --Incrivelmente bem. -Tris respondeu sentando na bancada para tomar café.- E você?

     --Já não posso dizer o mesmo, pois minha felicidade era tanta que não consegui dormir. -falei para eles.- Estou louco para contar a todos sobre vocês, porém tem uma pessoa que precisa saber primeiro e só vamos contar hoje a noite no jantar na casa dele.

     --E quem seria essa pessoa? -Tris perguntou toda curiosa como a mãe.

     --Seu avó Tris. -eu falei para eles todo sorridente.

     --Então vamos conhecer o meu avô? -Tris perguntou toda empolgada.- Como ele é?

    --Bem vocês mesmos podem me dizer como ele é.

    --Como assim? -Quatro perguntou sem entender nada.

    --Vocês já conhecem ele. -falei para eles que se olharam confusos.- O pai da Erika e seu avô Tris é o Stevan.

    --O segundo dono da acadêmia? -Quatro perguntou.

    --Ele mesmo. -falei.- Ele me mandou uma mensagem agora a pouco convidando nós três para jantarmos na casa dele. Vocês querem ir?

    --Queremos. -eles falaram juntos.

    --Ele vai estar na academia hoje e não pode saber de nada, vamos fazer uma surpresa. Pode ser assim?

    --Claro que pode. -Tris disse.- Acho melhor ir me trocar para ir para a academia e depois para a delegacia.

    --Tris está certa. -Quatro falou engolindo o café em apenas um gole.

    Eles foram para o quarto e se trocaram. Meia hora depois estávamos indo para a Academia.

    O dia passou rápido e como eu já esperava Stevan estava lá na academia e toda hora que eu olhava para os meninos, Tris estava olhando para o avô e parecia estar muito ansiosa.

    Voltamos para casa na hora do almoço. Pedi uma Marmitex para nós e enquanto esperávamos a comida chegar, os dois foram tomar banho. Depois do almoço eu levei eles até a delegacia onde estavam trabalhando e voltei para a academia.

    No início da noite eu voltei para casa e os meninos já estavam lá começando a se arrumar. Tomamos o café que a Tris preparou e eu fui tomar banho.

    Ás 19:30 em ponto estávamos todos na estrada indo para a casa do Stevan.

    Quando chegamos, eu toquei a campainha e ele abriu a porta todo sorridente.

    --Sejam todos bem vindos. -ele disse dando passagem para mim.- Podem sentar onde quiserem que o jantar está quase pronto.

    Ele seguiu por um corredor que levava até a cozinha. Eu já conhecia a casa, mas os dois ficaram admirados e ficavam olhando tudo.

    --Se quiserem podem olhar a casa toda, incluindo o andar de cima. -falei para eles.- Stevan não liga, na verdade ele adora quando as pessoas ficam como vocês estão.

    Não precisei dizer mais nada para eles os dois desapareceram pela casa.

    Fui até a cozinha para fazer companhia para o Stevan.

     --Como está sendo cuidar dos gêmeos? -Stevan perguntou.

    --Incrivelmente incrível. -ele riu da minha resposta.- Eu sei que isso não existe, mas é a única coisa que descreve como estou me sentindo. Eles são independentes, organizados. Tom fez um bom trabalho cuidando deles.

    --Falando no Tom, tem alguma notícia dele? -Stevan perguntou.

     --Não nada. -falei para ele.- Vamos jantar o que?

     Queria mudar de assunto, pois ainda não era hora de falar do Tom.

     --Que tal a minha famosa lasanha de frango.

     Sim essa lasanha dele era muito famosa, sempre que ele fazia e levava na academia não durava mais que dez minutos.

      Contínua...

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