Epílogo (Tris)

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      Nós fizemos tudo que nos foi pedido e contamos a história que nossos pais queriam que a gente contasse.

    Não sei dizer se os investigadores realmente acreditaram na história ou se estavam querendo tanto que o Kai morresse que não se importam em como ele morreu.

    O caso foi oficialmente encerrado dois meses depois da morte do Kai.

   Todos os bens dele foram leiloados e o dinheiro doado para organizações que cuidam de jovens que foram presos.

   Com a ajuda da minha irmã Ana, muitos outros grupos e gangues caíram e muitas pessoas foram presas e agora vão pagar por seus crimes.

   E agora, um ano depois nossas vidas estão finalmente entrando no eixo e podemos ter uma vida quase normal para pessoas como nós.

   Minha mãe Erika e meu pai Tom, se casaram há seis meses. Tia Shai e tio Theo, renovaram seus votos no mesmo dia que meus pais se casaram. Foi uma cerimônia extremamente linda.

    Eu e o Quatro estamos muito felizes juntos e estamos pensando em morar juntos. Nós dois terminamos a academia finalmente e agora somos policiais.

   Ana finalmente realizou seu maior sonho, fazer faculdade de direito e pagou a faculdade com seu próprio dinheiro, já que ela trabalha como professora na academia, junto com os nossos pais.

   Meu avô está namorado uma mulher que a família ainda não teve a chance de conhecer, mas ela deve ser muito legal, pelo menos é o que ele diz para todos nós.

   Sabemos que o nome dela é Amanda e atualmente os dois estão em um cruzeiro por todas Europa. Estou muito feliz por eles, principalmente pelo vovô, já que depois de anos sofrendo pela filha que ele pensou estar morta, agora ele pode voltar a sorrir e a ser feliz.

    Para comemorar que estamos livres do Kai a exatamente um ano, todos nós iremos fazer uma viagem para Orlando e conhecer os famosos parques da Disney, mas tenho que confessar que estou mais ansiosa para conhecer os parques de Harry Potter e de Star Wars.

    --Está tudo mundo pronto? -Tio Theo gritou para nós do andar de baixo.- Todos vocês colocaram as malas nos carros.

   --Sim pai. -Quatro respondeu por nós.- Estamos terminando de pegar algumas coisas e já vamos descer.

   --Não demorem ou vamos perder o avião. -dessa vez foi meu pai quem gritou.

   --Já vamos descer. -gritei em resposta e depois me virei para a Ana.- Você pode ir indo, só vou pegar uma coisa que esqueci no banheiro.

   --Já ia perguntar se você não ia pegar seu anticoncepcional. -ela falou e me deu um olhar safado.- Estou de olho em vocês dois.

   --Eu sei que está e é por isso que não tem namorado. -eu disse para implicar com ela.

   Ela abriu a porta e saiu, mas não sem antes me mandar para aquele lugar.

   Entrei no banheiro, peguei meu remédio e conferi se não estava esquecendo de nada.

   Deixei meu quarto e quando estava prestes a descer as escadas, vi meus pais abraçando a Ana e os pais do Quatro implicando com ele.

   Por alguns segundos tudo ficou em câmera lenta e eu vi eles tão feliz e fiquei feliz também, pela família que eu tenho.

   Olhar eles daquele jeito me fez sentir como se nunca tivessemos estado separados e isso é uma coisa muito boa.

   E é por isso que eu sei que se um dia nos separarmos de novo, vamos fazer de tudo para nos reencontrarmos novamente.

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