15 (Beatrice/Tris)

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     Acordei no dia seguinte me sentindo muito bem e feliz, passar o aniversário junto com o Theo foi especial, porque eu adoro ele, melhor professor que já tive em toda a minha vida.

     Meu irmão estava desmaiado no colchão no chão e até babava. Nós tínhamos dormido no quarto de hóspede, mas antes de dormir achei um brinquedo escondido e tive a certeza que esse quarto deveria ter sido do filho dele.

    Se o bebê tivesse sobrevivido, nascido teríamos quase a mesma idade e talvez fossemos amigos ou até namorados ou namoradas caso fosse uma menina, quem sabe.

    Me levantei e fui ao banheiro, durante o caminho até lá vi que a porta do quarto do Theo estava fechado, então ele ainda dormia.

     Depois que usei o banheiro fui até a cozinha e comecei a preparar o café para os meninos. Até fiz panqueca para a gente, não sou muito fã de cozinhar, mas quando o faço, eu arraso.

   --Maninha que cheiro maravilhoso. -meu irmão disse meia hora depois assim que entrou na cozinha.- Você fez paquenca para mim.

   --Corrigindo, eu fiz panqueca para o Theo. -falei brincando com ele.- A sua é só um bônus.

   --Já me sinto especial. -ele jogou um guardanapo em mim.

    --Esta tudo bem Tom, eu cuido deles. -Theo entrou na cozinha, desligando o celular.- Era o pai de vocês, ele disse que tem uma missão em outra cidade nesse final de semana e volta na terça, mas perguntou se vocês podem ficar aqui em casa para não ficarem sozinhos.

    --E o que você disse? -meu irmão perguntou e confesso que tinha um pouco de receio da resposta.

   --Que vocês podem ficar é claro, só precisam pegar algumas roupas. -ele respondeu e eu fiquei aliviada por isso.- Quem fez a panqueca?

   --Fui eu. -eu levantei a mão.- Para agradecer pela noite de ontem e agora por nos deixar ficar aqui.

    --Eu que agradeço, fazia tempo que eu não comemorava meu aniversário e ontem foi uma noite muito especial. Obrigado. -ele se sentou ao lado do meu irmão e se serviu.

    Nós tomamos um café da manhã muito engraçado, porque o Theo não parava de contar história cômicas da academia e eu ri muito.

   Depois eu fui arrumar a minha cama e acabei arrumando a do Quatro também, pois ele estava ajudando o Theo na cozinha.

    Depois disso fomos até a nossa casa pegar algumas roupas e passamos na academia para pegar algo que o Theo tinha esquecido lá.

    Aproveitando que estávamos na rua fomos almoçar em um restaurante muito delicioso no centro, com um cardápio bem variado. Eu sempre como algo saudável, mas nesse final de semana joguei minha dieta para o espaço e comi porcaria o tempo todo quase.

   --Será que posso fazer uma pergunta? -Theo perguntou e eu percebi que estava com um certo receio de perguntar.

    --Pode falar. -meu irmão disse com Milk Shake ainda na boca.

   --O que aconteceu com a mãe de vocês? -ele perguntou acanhado.

   --Nosso pai não fala muito nesse assunto. --Quatro disse um pouco triste.- Tenho tantas perguntas sobre ela, mas toda vez que tento perguntar ele se fecha.

    --Mas na única vez que disse sobre ela, nos contou que ela era uma agente que tinha sido refém e ela era a missão dele, ele tinha que salva-la. -eu contei para ele.- No período em que conviveram antes de fugirem eles se apaixonaram. Depois que voltaram para a academia tentaram esconder a relação, mas não dei certo, então assumiram que estavam namorando.

    "Alguns anos mais tarde eles se casaram, nossa mãe já estava grávida da gente. Nós nascemos saudáveis e eles estavam muito felizes, mas quando tínhamos cinco meses a antiga facção, a mesma que ele tinha salvado nossa mãe, encontrou os dois e atacou a casa onde estávamos. Nossa mãe morreu nos protegendo."

   --Ela morreu com um tiro nas costas. -Quatro terminou minha história, porque eu comecei a chorar.- Enquanto escondia a gente em um armário no quarto.

   --Eu sinto muito, não deveria ter perguntado. -Theo ficou triste.

   --Esta tudo bem, nós dois estamos bem. -eu disse pegando na mão dele.- Já estamos acostumados a não ter nossa mãe, mas as vezes a saudade bate. Por isso entendemos como se sente em relação a sua esposa e filho.

   --É realmente difícil não ter eles aqui, principalmente em dias como ontem. -Theo disse para nós.

    --Por isso não comemorava seu aniversário? -perguntei e ele respondeu que sim.

    --Vamos parar de tanto choro. -meu irmão disse secando as próprias lágrimas.- Então o que vamos fazer agora.

   --Preciso ir no shopping comprar umas coisas, querem vir comigo? -Theo perguntou e respondemos que sim na hora.- Então vamos.











         Olá divergentes como vão?

    Quero saber se vocês estão gostando da segunda temporada? Quero opiniões sobre a história.

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