Capítulo 1 - Carta

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oioi, potterheads!
sejam muito bem-vindos à essa nova fanfic - particularmente, a primeira de Harry Potter que posto aqui. Espero que gostem muito, eu e a @Popione fizemos com muito carinho e foi uma ideia genial dela, então nos deixem saber se gostarem! Boa leitura!


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Mais uma manhã do verão londrino amanhecera perfeitamente ensolarada e normal em Hampstead Garden, onde os Granger moravam há anos. Hermione, a filha única de onze anos do casal de dentistas, cabelos cacheados, olhos castanhos e uma inteligência formidável desde muito cedo, acordara tranquilamente em mais um dia de suas férias escolares e, como de costume, se apressou em arrumar a cama e abrir as cortinas antes de descer para o café da manhã.

O cheiro de panquecas chegou até a menina assim que ela abrira a porta do quarto, junto ao ar quente de veraneio, o que a fez antecipar a ideia da presença da mãe no andar de baixo. Não era exatamente difícil para ela saber quem estava pela casa e imaginar o que estavam fazendo, já que sua mãe quem gostava de cozinhar e se aventurar no jardim, enquanto o pai estava quase sempre na sala, lendo o jornal ou assistindo à televisão, quando não estavam - ambos ou um dos dois - no consultório.

O Sr. e a Sra. Granger atuavam no mesmo consultório, não muito longe do bairro onde moravam, geralmente também no mesmo horário - assim podiam levar e buscar a filha na escola onde estudava, em algum lugar próximo dali - e tinham os fins de semana de folga. Além disso, eles também alternavam os horários nos dias da semana das férias de Hermione - assim, embora tivessem certeza de que era obediente e esperta o bastante para não fazer nenhum estrago e se virar sozinha, a menina não ficava sozinha na casa -, então ela quase sempre tinha uma companhia para adivinhar.

Depois de descer as escadas, Hermione mal se deteve no batente da cozinha e adentrou o cômodo com um sorriso leve, esfregando os olhos. Seus cabelos cheios e cacheados ainda estavam bagunçados pela noite de sono e ela ainda vestia o pijama lilás com estampa infantil, quando sua mãe se virou só o suficiente para vê-la entrar, e continuou em frente ao fogão ocupando-se com as panquecas na frigideira.

—Bom dia, mamãe. - a menina disse, se aproximando o bastante e erguendo-se nas pontas dos pés para beijar a bochecha da adulta.

—Bom dia, querida! - ela respondeu, se virando um instante depois para a mesa, onde colocou um prato de panquecas servido para a filha, que completou com um copo de suco depois, e anunciou - Essas acabaram de sair. Dormiu bem?

—Sim, mamãe! Muito bem.

A garota assentiu enquanto puxava a cadeira e se sentou no lugar de sempre, de onde se esticou para pegar o frasco de mel no centro da mesa, despejando sobre as panquecas servidas antes de devorá-las. Hermione não costumava ser esfomeada, mas as panquecas da Sra. Granger eram resistíveis a poucas pessoas - ainda menos para a própria filha.

A Sra. Granger era excelente na cozinha, embora essa não fosse a coisa que mais gostava de fazer - no que o exercício da profissão e os momentos com a família caminhavam juntos em primeiro lugar. Ela era reservada e, como podia-se presumir pela filha, muitíssimo inteligente e dedicada às tarefas - ou passatempos - que preenchiam sua rotina - como a jardinagem, crochê ou a culinária.

—Papai foi para o consultório? - ela perguntou depois da primeira garfada, estranhando por não tê-lo visto por ali ou ouvido a televisão ligada na sala. A mãe puxou uma cadeira para sentar-se também, servida de chá quente.

—Sim, querida. Um dos pacientes teve uma emergência e ele precisou ir até lá.

—Ah, certo. - e assentiu, continuando a comer.

As duas conversaram um pouco mais enquanto a mais nova tomava seu café da manhã, sobre nada em particular, até que Hermione terminara. Quando o fez, lavou sua própria louça - como gostava de fazer para não perder o costume e, é claro, deixar tudo em ordem - e avisou a mãe de que subiria para trocar de roupas.

A Pedra Filosofal - Por Rony W. e Hermione G.Onde histórias criam vida. Descubra agora