- Vocês serão a causa da minha morte! – Violet Bridgerton abanava seu leque como se o vento fosse capaz de refrescar seu rosto depois de uma descoberta como aquela. O visconde havia pedido que ela se sentasse, já antecipando a reação da matriarca. Todos os Bridgertons estavam juntos no salão das mulheres, que havia sido fechado para a conversa.
- É uma ideia brilhante. – encorajou Hyacinth. A mais nova mal sabia que a mãe estava com medo por sua causa.
- Eu estou velha e não me casarei outra vez. – declarou Violet. Os filhos ficaram em silêncio, porque era improvável que Violet achasse outro amor como foi o de seu falecido marido. – Não tenho mais uma reputação a zelar. Vocês, meus filhos, estão criados, mas Hya ainda é uma debutante. Um escândalo de tamanho alarme poderia destruir sua irmã. – Ela se dirigiu a Benedict, porque o Lorde quem deveria ser o responsável pela família.
- Não é um desejo do meu coração te decepcionar, mamãe... – Benedict quase calou a irmã quando percebeu o que ela falaria, mas não foi rápido o suficiente. – Mas casamento não é o maior objetivo que tenho. –
- Hyacinth matou a mulher. – murmurou Phillip Crane, apontando para o rosto pálido de Violet.
- Quando eu encontrar meu parceiro, tudo o que outros pensam sobre mim não importará. Além disso, eu não me casarei com alguém que não conheço! Teremos conversas espirituosas e ele saberá por si mesmo como é meu interior. –
- Desde quando você virou uma romântica, irmã? – zombou Francesca. Hya revirou os olhos.
- Além disso, vocês são Bridgertons. Uma família amada porque cada um é especial. Vai além de riquezas. – lisonjeou o Príncipe Frederick, ao lado de Edwina, que tocou por cima do uniforme escuro – que o Príncipe sempre usava – o braço do marido para agradecer, mesmo que ela não tinha o sobrenome da família. Edwina era uma Bridgerton.
- Está bem. – assentiu Violet. Mas então ela arregalou os olhos e abanou o leque mais forte. – Provavelmente seremos presos ao final da noite. –
- Bene talvez. Provavelmente. – concordou Eloise, brincando com a cara do irmão mais velho. Algumas pessoas que estariam no baile eram consideradas "ilegais", o que era um absurdo para Benedict.
- Quando os convidados começarem a entrar no salão do baile, receberão o jornal. No fim da noite, eu faço o que tenho que fazer e Penélope admite a verdade. – Benedict realçou o plano mais uma vez.
- Você terá que se casar com ela imediatamente, sabe disso, não é? – perguntou Simon, o Duque de Hastings. Benedict ficou irritado com a falta de confiança que sua família tinha em seu caráter.
- Ora, é claro. – Assim que Bene afirmou, o rosto de Violet Bridgerton ganhou cor outra vez e seu sorriso cobriu metade do rosto.
- A Índia deve ser um país milagroso, pois Benedict voltou um homem. – Ótimo, resmungou Benedict mais para si mesmo do que para ser ouvido, todos caçoam de mim agora.
- O que isso quer dizer, Kate? – Lorde Bridgerton cerrou os olhos para a cunhada.
- Você não procurava o suficiente antes. Era indiferente, mas não jovial como Colin, pois Colin realmente ainda era muito novo. Então meu marido faleceu e você teve que rever seu destino, pois ganhou outras prioridades e não era mais apenas o segundo na linha do título. –
- A Índia definitivamente te mudou. – concordou Eloise.
- Vocês fazem eu me sentir como se eu tivesse largado a família e o título. –
- Nós continuamos aqui e o título também. Esse não é o ponto. Não há problema em ter ido seguir sua paixão pela arte em outro país. Antes da Índia, você era um irmão e um tio. Você amava sua família e ela precisava de você, mas você estava interpretando papéis demais. Agora é diferente. Você é o irmão e o tio. – disse Kate.
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Chame meu nome, Penélope.
Romance"Penélope congelou quando o rapaz Bridgerton se virou. Ele devia ter ouvido seu sussurro. Mas Pen ficou ainda mais em choque quando percebera que não era Colin, e que Colin não teria ganhado tantos músculos e ficado tão mais alto. O artista era Bene...