12. A cidade

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O caminho para a cidade estava sendo muito divertida para Levi, embora esteja quieto, frio e com nuvens escuras atrapalhando o sol, Levi se sentia bem e sorria o tempo todo.

Era poucas vezes que montava num cavalo, como não saia muito de casa, quase não montava. Trotavam em uma estrada ao lado da floresta, o que para Levi era muito engraçado. Num lado era tudo escuro, sombrio e morto, mas no outro era florido, com montanhas e pequenos animais vivendo.

"Acho que essa é a definição dos demônios, eles tem dois lados, um lado bom e o outro ruim. Espero sempre ver apenas o lado bom, não quero nem imaginar eles irritados."

Com alguns minutos, Levi conseguiu ver algumas casas se formando, por estar muito ansioso, segurou as rédeas com força e fez (Sn) correr rapidamente, ultrapassando Mike e Erwin.

- Mestre Levi? - eles param e se olham. Até que finalmente perceberam o que houve. - Príncipe Levi!

Os dois saíram correndo atrás dele, mas (Sn) era uma égua muito veloz. Os olhos de Levi lacrimejam ao sentir o vento bater em seus cabelos, estava tão rápido e era tão bom que poderia viver assim para sempre.

Não demorou para chegar a vila. Diminuiu a velocidade e desceu da água, havia uma ponte grande com dois guardas a vigiando, no lado da ponte onde estava, havia algumas casas com campos e animais. Era bem barulhento.

Erwin e Mike chegaram e pararam ao lado de Levi, com olhares raivosos.

- Alteza! Não saia correndo assim e se tivesse acontecido algo?

- Sinto muito, é que estou muito ansioso.

- Eu entendo, mas não faça mais isso - Mike pegou as rédeas dos três cavalos e os puxou para a grama. - Podem ir, ficarei para cuidar deles.

- Obrigado, Mike.

Levi não esperou Erwin e já começou a andar, acompanhando as pessoas passando pela ponte. Edwin teve que correr para ficar ao seu lado.

A vila estava cheia, pessoas andavam um lado para o outro, crianças correndo, animais presos e carregando coisas. Muito barulhento. Mercadores gritavam suas mercadorias, cachorros latindo para as carroças que os bois carregavam.

Levi escutava vários sons, os barulhos de porcos, galinhas, cabras. O som do ferreiro martelando. Cachorro chorando e latindo, miados de gatos e cavalos relinchando. Para qualquer pessoa, isso seria um inferno, barulhos tão fortes e tão grandes, mas para Levi era uma maravilha.

Andando pelas feiras, via diversas coisas. Em uma barraca era vendido frutas. Em outras carnes marinhas e importadas. Uma vendia tecidos que claramente era do reino dos anões.

- Vinho! Vinho! Quem quer vinho! Por apenas vinte Ienes! - um comerciante gritava.

- Porcos, carnes fresquinhas e de boas qualidades, do reino dos anões! Venham!

- Cuidado mestre Levi, segure sua bolsa bem firme. Há muitos ladrões por aqui - aponta para algumas crianças pobres que corriam e roubavam algumas barracas sem ninguém ver.

Os sons de sinos batiam, avisando que já era meio-dia, alguns já andavam para a igreja, outros apenas ignoravam.

- Você meu jovem - chamou o comerciante que vendia vinho. Ele se aproximou de Levi com um pequeno balde. - Por acaso gostaria de comprar um delicioso vinho?

- Me desculpa, mas eu não bebo.

- Oh, então para seu companheiro ou para dar de presente para algum amigo! Garanto que meus vinhos são deliciosos e refrescantes.

Epifania (Cancelada)Onde histórias criam vida. Descubra agora