55. Ele

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O dia amanheceu silencioso e com um clima frio, faltava poucos dias para o inverno chegar. O dia amanheceu com uma beleza sem igual, não há barulhos de animais, não há aves voando pelo céu, parecia que não havia vida. É como se os animais soubessem o que aconteceria e preferiram ficar em suas tocas do que ver essa desordem.

Levi já estava acordado, por estar ansioso não conseguiu dormir muito, levantou antes de todo mundo e se aprontou. Já está equipado com suas armas, seu cavalo já está pronto e com uma armadura de ferro leve. Só esperou sentado o nascer do sol.

Havia chegado na noite anterior a Sifini, demorou dois dias de viagem, saindo de Hulf, passou uma noite em Stant - a primeira cidade que Eren conquistou - e partiu para Sifini. Quando chegou, contou a todos sobre a estratégia e dividiu os três grupos. Os arqueiros ficaram no grupo C, dando apoio a distância. Uma parte dos guerreiros ficou no grupo B, que atacariam por trás as defesas. E o restante ficou no grupo A, onde Levi ficará e serão responsáveis em distrair os inimigos enquanto o grupo B ataca.

As ordens foram claras, todos entenderam.

- Não quero prisioneiros.

Muitas achariam que Levi está sendo cruel, não irá poupar os idosos e mulheres, inocentes de tudo o que está acontecendo. Mas na verdade ele está sendo justo, se eles sobrevivessem, seriam escravos. Somente as crianças seriam poupadas pois Levi também é pai, e ele entende as dores e os desejos que um pai e uma mãe tem pelos seus filhos.

Quando amanheceu, todos se levantaram e foram se aprontar, vestindo suas armaduras e pegando suas armas.

Montaram nos cavalos, e quando todos os setecentos homens e mulheres estavam prontos, Levi chuta seu cavalo começando assim a correr e sendo seguido pelas tropas. Os dois grupo tinha um general, que lideraram o ataque.

Correram por duas longas horas, nenhum recuou ou diminuiu a velocidade, os cavalos corriam como se a sua vida dependesse daquilo, talvez dependeriam mesmo, Levi não iria aceitar atrasos ou desculpas. Caltow é uma cidade grande e fica numa área mais aberta. Para entrar na cidade, tinha que passar pelo "Garganta do elfo" nome dada ao terreno aberto que chegava até a cidade. A sua volta havia árvores enorme e escuras. E Levi agradeceu mentalmente pela cidade ser tão grande e chega a ficar um pouco dentro da floresta.

Com o braço direito, levantou e apontou para a direita. Aquele é o sinal para o grupo B, os que pertenciam a esse grupo se separaram dos demais e seguiram para dentro da floresta. Depois que abaixou, levantou a esquerda e o grupo C repitiu o ato do grupo B.

Os guardas da cidade já avistaram de longe Levi e seus homens avançando em sua direção. E não demorou para que os sinos das igrejas fossem tocadas e os civis fossem se esconder, os guardas pegaram suas armas e montaram as defesas.

Alguns metros antes de chegar a entrada, Levi pego sua espada e a deixou pronta, segurou firme o cabo e gritou:

- Avançar homens! Sem piedade, sem recuar - todos os outros pegaram suas espadas também, e assim como o rei, as deixaram prontas. - Avançar!

Quando entraram na cidade, foi um verdadeiro caos. Flechas com flechas, espadas com espadas, ferros com ferros. Sangue pintava as paredes brancas, e os corpos caiam no chão. Os gritos de dor e agonia, são os sons que perguntaram Levi em seus sonhos, mas por agora não pode pensar no amanhã, e sim se concentrar na luta.

Levi pula de Bella e defende um ataque de espada em sua direção, segurou a espada com as duas mãos, impedindo que a lâmina tocassem em seu rosto, o elfo é muito forte e a cada momento a lâmina chegava mais perto.

"Lembre-se de uma coisa.... É provável que você irá lutar com alguém mais forte e mais alto que você - disse Mikasa. - E para enfrenta-lo, deve usar a vantagem.

Epifania (Cancelada)Onde histórias criam vida. Descubra agora