Epifania (Cancelada)

34. A briga

Dois dias se passaram, e desde aquele dia, Levi não conversa direito com Eren. Quando vão dormir permanece longe, quando termina de comer bate na mesa com força e sai a passos largos, e nem no escritório estão se falando. Só dizem boa noite e bom dia. Eren está quase se mantando, ele quer sentir Levi, tocar nele, perguntar como foi o dia, mas não iria voltar a trás e pedir desculpas, Levi está grávido não irá treinar.

Levi também está sofrendo com isso, está o tempo todo com vontade de falar com Eren sobre alguma coisa que fez, mas se segura. Tem que ser frio e distante, não vai admitir que Eren está certo e que deveria dar um tempo, pelo menos esperar até o bebê nascer.

E falando em bebê, um mês se passou, as semanas passaram rapidamente. A barriga de Levi já está um pouco grande, não tanto, mas está sendo visível em roupas mais finas, o que preocupa Levi, sua barriga é de três meses.

- Está tudo bem com o bebê - diz Hanji, enquanto olha para a barriga de Levi após fazer alguns exames. - Ele está crescendo forte, saudável não faço ideia, aparentemente vai nascer antes dos noves meses que é o normal dos humanos.

- Quantos meses exatamente? - pergunta Levi.

- É difícil dizer, pode ser em quatro, cinco ou sete meses. Com o seu sangue humano, é provável entre sete e oito meses.

- Na gravidez humana, nascer antes do nove o bebê é prematura.

- Não se preocupe, o bebê não vai ser prematuro.

Hanji anota algumas coisas em seu livro, ela está anotando tudo sobre a gestação de Levi. É a primeira vez que um humano e um demônio tem um filho, é um registro histórico, deve ser notado até quantas vezes foi preciso fazer para Levi engravidar.

- Essas suas anotações são muito.... Assustadoras - comenta Levi, lendo o que Hanji está escrevendo.

- Isso é história. Tudo é anotado, desde a primeira vez entre seus pais, até o último dia de vida do filho.... Isso nos ajuda a entender a evolução das raças... Previ que em alguns séculos, não existiram mais raças, serão todos iguais e não teriam nem habilidades ou poderes, são pessoas comuns.

- Interessante... - diz nada interessado.

Na entrada do castelo está Eren esperando as duas carruagens que chegariam naquele dia. Incrível como as duas rainhas chegariam no mesmo dia.

Quando as duas carruagens atravessam o portão, lado a lado e parando a frente de Eren. As duas rainhas saem correndo para se abraçarem.

- Carla!

- Kuchel - as duas se abraçam dando pulinhos animadas. - Ah quanto tempo.

- Sim, não nós vemos desde o casamento - "Isso foi há algumas semanas" pensa Eren enquanto observa a cena. - Ah estou tão animada, Eren te avisou?

- Sim, vou ser vovó!

- Nós vamos ser vovós! - elas riram.

Magnus e Grisha descem também, já acostumados com suas mulheres sempre descendo primeiro.

- Olá meu velho amigo, aproveitando a aposentadoria?

- Olá Magnus... Me aposentar foi uma das melhores coisas que já fiz, não preciso mais ficar preocupado. Só como e bebo agora.

- Ah, que maravilha!

- Logo logo chegará sua vez.

- E eu irei em todas as tavernas do reino! - eles riram, mas se calaram ao ver o olhar de suas mulheres neles.

- Sejam bem-vindos - fala Eren, chamando atenção dos seus pais e sogros. - Fico feliz que vieram.

- Olá Eren, como você está mais alto e mais bonito - Kuchel abraça Eren.