A juíza

Capitulo 11

Bem, olá! Como vcs estão? Espero que bem.

Eu sei que prometi algo a vcs e não cumpri, me sinto péssima por isso. É só que os tempos não são os melhores para mim. A algum tempo atrás acorreu uma discussão familiar que me afetou muito e principalmente a crise de pânico que venho tendo frequentemente, a autora realmente é toda cheia problemas, contudo ainda tive aquele típico bloqueio criativo que todo autor sofre. Mas tudo bem.

AVISO DE GATILHO: Uma pequena crise de pânico sera descrita nesse cap mas nada que vcs devam se preocupar.

boa leitura e seja bem vindo quem chegou agr ❤

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Emma pov:

 

Foi o vento forte do dia ensolarado lá fora que me tirou do estopim, devo dizer que pelo barulho constate de algum galho não cortado batendo irritantemente em uma janela qualquer era terrivelmente difícil de ignorar, e julgar pelo meu estado nada coerente eu poderia deixar passar o fato de ainda estar parada no vão da sala, olhando para entrada vazia que minutos atrás tinha como presença, a juíza. Sim, seu cheiro inconfundível, uma parte sua ainda estavam ali, presos e impregnados como qualquer outro local que ela ousasse passar. Eles pareciam me perseguir ao levar com a fragrância que matinha no meu quarto. Quero dizer, isso foi proposital? A flor, o encontro, o flerte? Tudo foi proposital? Uma loucura alucinante foi o que acorreu aqui, a química correu solta devido à proximidade dos nossos corpos, foi quase impossível e imaginável reagir coerente diante toda aquela cena.

Pela primeira vez em anos eu me sentia tranquila com as minhas atitudes, que dizer, a quanto tempo eu não sinto essa vibração na boca da barriga, dedos dos pês e mãos se contorcendo em uma briga silenciosa, a falta de ar constante e rubores quentes subindo pelos lugares menos imagináveis? Foi inacreditável! Me fez questionar constantemente quando eu parei de deixar de sentir isso.  Quase não me fez querer voltar atrás, desde a aproximação que a cada minuto se tornava mínima até as respirações que se misturaram e dançavam juntas com as nossas desavenças. Eu sorri e por incrível que pareça continuo sorrindo como uma idiota! Um estúpido sorriso que não saia do meu rosto nem mesmo depois vários minutos parado olhando para porta da sala. Com toda certeza eu estava enlouquecendo, e com mais certeza ainda remoeria sobre isso mais tarde, mas enquanto isso não acontecia eu podia me sentir desejada novamente, certo? Quero dizer que eu estou confusa e isso é óbvio, mas eu me sentia segura com as minhas ações, julgamentos seriam vistos depois. Por Deus! Eu estava flertando com a chefe da minha mãe, isso sim deveria ser preocupante, entretanto.

 Olho para minha situação e nego com a cabeça por ainda estar parada ali, movo meu corpo em direção a escada. Eu precisava de um banho frio depois daquela sessão de olhares quentes, seria mais constrangedor ainda olhar para minha mãe com as bochechas ruborizadas e ver que a mesma sabia que algo tinha acontecido. Subo os degraus de dois em dois e corro para meu quarto porque vamos encarar um fato, Regina não vai passar por aquela porta tão cedo como minha cabeça insiste em fantasiar.

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- Então eu disse “senhorita Mills, as crianças estão a semanas esperando por isso” e ela somente se virou para mim e eu não sei, por um minuto tive a impressão de ter visto seus olhos brilharem a-

- Ei, sobre o que vocês estão falando?

Eu tinha acabado de terminar meu banho quando vi a bandeja de comida ainda sobre a cama, na tentativa de poupar minha mãe de mais um trabalho peguei na intenção de leva-la para cozinha onde eu pudesse lavar e jogar o as sobras do meu café da manhã. Não demorou muito para que eu notasse que a cozinha não estava vazia e que aparentemente minha mãe e Ruby estavam ali conversando baixo entre si, entrei sem que elas percebessem e depositei a bandeja sobre o balcão só assim chamando a atenção das duas.