capítulo 07

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Bom, o capítulo a seguir são aqueles caps chatos mas importantes na fic, o famoso cap de transição. Algumas pessoas estavam em dúvidas e não sabiam exatamente que tipo de jogo é esse que elas estão jogando, eu só queria fazer uma réplica de Emma e Regina da primeira temporada (de ouat) quando elas se desafiavam e brigavam o tempo todo. Ok? Entendido? Se não, logo mais nesse capítulo vocês entenderam melhor.

O ponto de vista de Regina está bem próximo, paciência sweets. Espero que curtam, até logo ❤️

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Narrador pv

O mistério com o tempo passou a ser uma palavra odiada por Emma. Durante criança quando seu pai comprava livros baseado enigmas ela sentia que seu mundo ia parar, que suas engrenagens cerebrais não entrariam em normalidade enquanto ela não entendesse o que se passava nas histórias. Muitas das vezes seu sono era irregular, pois tinha metas (estabelecidas por si mesma) para cumprir, como ler até um certo ponto. E era sempre certeza que se suas frustrações lhe dominassem quando sua mãe via a luz do abajur ligado e mandava a jovem loira ir dormir. Emma sempre dizia que não seria como as personagens principais “idiotas” que sempre adiavam o assunto importante até o fim ou meio da história, ela entendia que isso era como jogo de quebra-cabeça, no qual você tem que juntar peças, até que todas estejam encaixadas perfeitamente para que a história tenha toda a resposta que você procurava nas primeiras páginas.

Swan agora adulta entendia porque os autores faziam isso, ela compreendia que isso era como a base para que história tenha aquele gostinho de quero mais, e por mais que fosse uma verdadeira frustração para alguns aqui estava ela fazendo exatamente o que um dia jurou não fazer (o que chaga ser engraçado, sejamos sinceros).

Mas não era somente isso, tinha também uma juíza, que a fazia sentir como se tivesse voltando a ser criança. ela queria tanta passar o dia, a noite e até mesmo a madrugada tentando entender todas as partes enigmáticas que Regina possuía.

E agora percebendo suas atitudes impulsivas, (aos olhos de Emma), ela constatou que isso não seria tão fácil, e que talvez isso estivesse excluído da realidade de Regina, deixar que as pessoas entrem na sua vida e façam um uma bagunça, estava realmente fora de questão e por motivos bem grandes.

 - Então é verdade.

Enquanto Emma adentrava a cozinha ainda alheia pelos acontecimentos repentinos minutos atrás sua mãe a pega de surpresa fazendo com que a loira estanque o seu corpo na entrada empalidecida.

- O que? – A pergunta sai da sua garganta como uma faca raspando seu pescoço pálido.

- Você e a senhorita Mills.

- Como assim eu e a senhorita Mills?... – Emma troca a posição dos pés e se inclina com a boca entreaberta para sua mãe.

- Há fofocas de que você estava com ela ontem tarde da noite e agora isso...

O que ela quis dizer com “agora isso” Emma pensou ainda atordoada.

- O que? – Arregala seus olhos assustada e passa a mão na cabeça ao descobrir que já existia fofocas correndo pela casa sobre sua pessoa. – Não! Eu e ela... Não! Estávamos apenas conversando, ela queria me conhecer melhor e foi só isso, eu juro. – Fala exasperada como se isso fosse mudar os pensamentos acusatórios de sua mãe.

- E o vinho? – A loira fica incrédula com seu tom acusador.

Como minha mãe sabia sobre o vinho? Pior, quem era esses que fofocavam sobre mim para minha mãe? Logo que já sou dona do meu próprio nariz. Pensava.

A juízaOnde histórias criam vida. Descubra agora