𝘣𝘺 𝘤𝘩𝘢𝘯𝘤𝘦シ [𝙃𝖾𝗒𝗈𝗌𝗁]

•O encontro•

POV'S HEYOON

Não consigo dormir um minuto se quer no vôo, de tão ansiosa que estou, pensando como vai ser tudo, não é todo dia que uma menina de 16 anos tem uma chance de sair de casa como a minha. São treze horas torturantes sentada aqui. Não posso reclamar do espaço os dois bancos ao meu lado estão vazios, posso me esticar o quanto quiser, uma pena que eu não consegui pregar os olhos. Brinco um pouco com a garotinha da frente mas logo ela se aconchega no colo da mãe e faz oque eu não consigo fazer.

Chegando no aeroporto parecendo um caco, busco pela minha amiga a qual eu conheci pela internet a cinco meses atrás quando recebi o resultado do teste, e é com ela que vou morar. De repente escuto uma voz atrás de mim.

-Heyoon Jeong?

-Aah, você está ai. -- digo aliviada, ja faziam alguns minutos que eu estava procurando por ela.

-Você é muito mais bonita pessoalmente, se é que isso é possível. - Sabina sorri largo me olhando.

-Preciso dizer o mesmo se você sabina.- Nós duas rimos e nos abraçamos, por mais que nunca tivéssemos nos visto pessoalmente ja tínhamos um certo apego um pela outra e sem contar que foi ela que me apresentou o noah, pensa em um piá bonito. Depois explico isso melhor.

Passamos na cafeteria para pegar um coisa para comer antes que eu desmaiasse.

-Vamos, minha amiga está esperando no carro, por que você já sabe né...

-Você morre de medo de dirigir.- completo a sua frase, lembrando que Sabina me contou que quase atravessou a parede da garagem com seu pai.

Ela me ajuda com a mala e vamos caminhando e conversando, vejo alguns a alguns metros uma menina loira, muito bonita que estava nos esperando.

-Sina essa é a heyoon.- Sabina nos apresenta.

-Finalmente te conheci, Sabi e Noah não paravam de falar sobre você um minuto se quer, todo mundo ta louco pra te conhecer.- Ela vem pro meu lado com um enorme sorriso no rosto.

-Noah? Você conhece? -Pergunto assim que me afasto de um abraço que a mesma depositou em mim.

-OOHH se ela conhece. -Sabina faz uma cara tanto maliciosa.
-Ele nunca falou dela para você?

-Deve ter comentado alguma coisa. -Digo meio sem jeito, como assim o noah estava com alguem e não me falou? Não que eu estivesse apaixonada por ele nem nada, mas não vou negar que passaram algumas coisas na minha cabeça, ou eu tivesse uma pequena quedinha.

Eles não deve ter nada sério não é mesmo?
Se tivessem ele teria me contado.

Entramos no carro e fomos para casa, Sina apenas nos deixa lá e diz que vai encontrar com seu pai quando sabina a chama pra entrar.

A mexicana me mostra a casa toda, cômodo por cômodo, é grande demais, principalmente por que vamos morar só nós duas, não sei como ela conseguia morar aqui sozinha.

Então ela me deixa no quarto que escolhi, para eu poder organizar minhas coisas. Ele tem um tamanho bom, sem varanda mas com uma janela enorme que me da visão direto para a rua da frente. Minhas roupas tem mais que espaço suficiente para guarda-las, o banheiro é pequeno comparado ao do quarto do lado, mas mesmi assim eu amei.

A cama é a última coisa que eu testo. Após me aprofundar nesse colchão, não sei como vou fazer para levantar, estou exausta.

Levo algumas horas até por tudo em seu devido lugar, e aproveito esse tempo para pensar em tudo, na viagem, nas mudanças, de como vai ser minha vida daqui para frente. Não espero que seja fácil, apenas que eu não me arrependa, que quando eu olhar para trás e sentir orgulho de mim.

Já estou com um coque e uma roupa confortável quando termino a última mala.

Vou para o banheiro tomo um banho e quase apago ali mesmo, quase vinte horas sem pregar o olho para mim é demais.