Samira é uma jovem um tanto sonhadora, cheia de vida, alegre e muito desastrada. Ela começa trabalhar na mesma agência que sua irmã, para ajudar seus pais. É nesse ambiente de trabalho, que conhece Cam, seu chefe. Um homem aparentemente frio, rústic...
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Estamos no carro do senhor Cam, não conheço o caminho que seguimos, mas o lugar parece distante, pois, já tem um tempo que estamos na estrada. O observo apertar um botão no carro e começar falar.
— Sinem, está tarde não poderei comparecer às reuniões do grupo. Ah! E cancele outros compromissos também.
“Ele ligou para Sinem apertando um simples botão que logo depois o aperta novamente, desligando.” — Gostei disso!
Ficamos em silêncio por um tempo, até que não aguento mais a curiosidade.
— Para onde estamos indo? — Pergunto curiosa e um pouco aflita.
— Calma, estamos quase chegando, não precisa ter medo. — Fala calmamente.
Meu coração está acelerado, deve ser a tensão por estar tão perto dele. O seu cheiro invade o carro, assim como seu tamanho, que toma todo o espaço. Esse homem é tão lindo que deveria ser até crime! E hoje está mais que o normal. Os pensamentos que me rondam, não são nada puros. — Para Sam, o que há de errado com você?! — Olho para ele pelo canto do olho, ele está atento ao trajeto. Observo suas mãos no volante, são tão grandes, seus olhos são marcantes, ele é tão forte… Me dá uma coisa nas minhas partes de baixo. Alláh! Que homem! Ele é tão seguro e… Nada! Chega Samira, você tá parecendo Lais.
— Tudo bem? — Pergunta me olhando.
— S… Sim. — Será que ele percebeu que eu estava olhando para ele? Droga! Devo estar vermelha pelo calor que me subiu agora.
Graças à Alláh ele não disse mais nada, muito menos eu, tive medo da minha boca. Chegamos a um restaurante lindo, muito reservado, só não sei porque, tem que ser longe. Estou morrendo de fome! Passo a mão de leve na barriga que implora por algum alimento.
— Quero a mesa de sempre! — Fala tranquilamente enquanto a moça que nos recepciona lança-lhe olhares, aff que sebosa parece que vai comê-lo com os olhos, ela nos acompanha até uma mesa numa área separada.
Ao chegarmos a mesa, Cam puxa a cadeira fazendo menção com a mão para que me sente, depois, senta-se sem tirar os olhos dos meus.
— O senhor quer algo para agora? — A garçonete se insinua descaradamente para ele, ridícula! Mulher entrona.
— Traga uma água até escolhermos o menu. Obrigado! — Ele fala sem olhar para ela, que fica desapontada e sai de imediato.
Bem feito! — O olhar dele para mim, me deixa sem graça, o que será que ele está pensando, seu olhar às vezes é tão… Intenso!
— Então Sam, quero te fazer uma proposta. — Agora, ele parece um tanto nervoso, olho-lhe e espero que prossiga. — Serei direto, eu pago à dívida do seu pai. — Nesse momento meu coração dispara, como assim?!