CAPÍTULO 14- APAIXONADOS

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  Tento acordar Lais para irmos para casa, mas é em vão

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  Tento acordar Lais para irmos para casa, mas é em vão. Respiro fundo arrumando às duas criaturas no sofá. Eles estão totalmente bêbados! Meu telefone começa a tocar, olho no visor e vejo o número do Cam. Antes que o  atenda a ligação cai, meu celular vibra mostrando que uma mensagem chegou. Abro para ver o que ele quer.

  Mensagem

  Cam:Samira, não me faça bater de porta em porta para achar você! Estou aqui em baixo esperando, e já está tarde!

  Sorrio sem acreditar na maluquice do ogro. Então não era miragem, é ele lá fora. Meu coração acelera, ele ficou todo esse tempo lá em baixo!? Por que será que ele fez isso?

  Cam: Então não vai me responder? Tudo bem, estou saindo do carro e vou te achar!

  Me assusto, imagina esse homem surtando batendo de porta em porta.

  Samira: Eu já vou descer.

  Cam: Nossa que maravilha, resolveu responder! Você é infantil, demais garota!

  Não o respondo, saio do apartamento e desço o encontrando de braços Cruzados em frente o prédio, sua carranca aumenta quando me ver.

  — Qual é o seu problema? Você é maluco? Eu não sou infantil, você que é, apesar da sua idade!

  — Como é?

  — Isso mesmo que ouviu!

  O peito dele sobe e desce. Ele está tão nervoso que tenho medo que me mate! Ele segura meu braço me arrastando até seu carro.

  — Me solta! Ficou doido? — Ele prende o cinto em volta do meu corpo, assim que me coloca no carro. — Minha amiga está na casa do Salim, os dois apagaram, não posso deixá-los.

  — Dei minha palavra, a sua mãe e tenho que cumprir.

  — Eu também não posso deixar os dois apagados sozinhos.

  — Eles não são crianças. — Encaro meu chefe e futuro marido, sinto um gelo no estômago em imaginar nós dois casados.

  — E por que de tudo isso? Esqueceu que nosso casamento é de faixada, só para fingir?

  — Não me teste! — Fala colocando sua mão no meu rosto, seu nariz encosta no meu. Devo estar de olhos arregalados. Ele está muito perto… Demais… Olho sua boca. Ele fecha os olhos com força e se afasta dando partida no carro.

  Ficamos no mais absoluto silêncio o caminho todo, ele não me olhou mais depois da nossa aproximação, ele apenas, dirigiu até minha casa, mas dessa vez, não me ajudou a descer. Sua expressão era estranha, seu olhar estava petrificado. E eu, fiquei com o coração estranhamente arruinado. Sentia vontade de chorar, com os pensamentos que se passavam na minha mente. “Será que ele achou tão horrível, se aproximar de mim?”

CONTRATO COM ACASO/ LIVRO 1(COMPLETO) Onde histórias criam vida. Descubra agora