Samira é uma jovem um tanto sonhadora, cheia de vida, alegre e muito desastrada. Ela começa trabalhar na mesma agência que sua irmã, para ajudar seus pais. É nesse ambiente de trabalho, que conhece Cam, seu chefe. Um homem aparentemente frio, rústic...
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- Bom dia, mamãe, Aline. - Me sento a mesa.
- Bom dia, espertinha.
- Espertinha? - Olho Aline que mantém um sorriso sarcástico nos lábios. - Desculpa, mas não sei do que fala.
- Quem diria, fisgou logo o chefe. Você não é tão burra quanto pensei.
- Não é por ele ser o chefe, não me apaixonei pelo seu cargo ou dinheiro e sim pela pessoa que ele é. - Respiro fundo, buscando calma.
Minha mãe suspira e antes que Aline volte a falar merda, me levanto.
- Já vai filha, você nem comeu nada.
- Sim, vou passar na Lala.
- Claro, na casa da rodada. - Aline rir.
- Aline chega! - Mamãe interrompe.
Pego uns pães em cima da mesa para comer com Lais.
- Filha, senta e toma seu café.
- Vou comendo, não se preocupe. - Minha mãe assente me entregando minha bolsa térmica.
Deixo um beijo carinhoso em mamãe e saio logo, antes que minha paciência fique menor e eu faça algo que me arrependa depois. Caminho duas quadras chegando na casa da minha amiga. Bato na porta e Lais abre rapidamente, me puxando para dentro e começa falar, ela sempre tem essa mania. Parece que me espera ao lado da porta.
- Amiga! Que homem é aquele! - Ela se joga no sofá.
Dou de ombros revirando os olhos, fingindo nem me importar.
- Ele está louco por você, não é só pelo contrato que ele está casando, viu?! - Fala animada.
- Ah, Lala, nada ver. Ele joga bem, isso sim! Devia ganhar um óscar de melhor ator. - Me lembro das palavras dele, ao meu ouvido: "E que, que se dane o contrato." - E você e Salim também, dois atores natos.
- Amiga para, tava tudo tão real que nem precisei fingir. Realmente fiquei emocionada.
- Sei! Engraçadinha. Toma, come esse pão e fica quieta. - Lhe dou os pães que peguei em casa e ela sorrir.
- Ah, amiga, para de fingir que não liga, sei que está gostando dele, eu constatei no seu olhar. - Fala e dá uma mordida no pão. - Humm, que delícia.
Conversamos e quando me dou conta nós duas estamos atrasadas para o trabalho. Saímos em disparada quase sendo atropeladas por Omã.
- Ei, suas malucas!
- Foi Alláh que te colocou em nosso caminho. Dá uma carona para a gente. - Ele assente e invadimos seu carro.
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Mesmo Omã correndo cheguei atrasada. O senhor Elijah já estava reunido com toda equipe no meio da agência. Tentei passar despercebida.