Samira é uma jovem um tanto sonhadora, cheia de vida, alegre e muito desastrada. Ela começa trabalhar na mesma agência que sua irmã, para ajudar seus pais. É nesse ambiente de trabalho, que conhece Cam, seu chefe. Um homem aparentemente frio, rústic...
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— Meu amor.
— Alláh, minha filha!
O alvoroço em cima de Samira se forma. Mas ainda pude ver Adrian e Aline saindo vitoriosos. Eu queria arrancar a cabeça do infeliz, mas a minha preocupação com Samira e medo de algo lhe acontecer, eram maiores.
Marcelo me ajudou a levá-la com todo cuidado, enquanto Salim ligava para seu médico, em pouco tempo o doutor estava em casa, avaliando o estado de saúde de Samira.
Só consegui respirar tranquilo quando me ele me disse que ela estava bem e o bebê também, que foi apenas um desmaio pelo estresse.
Questionei o médico o porquê ela ainda dormia, ele me disse que foi a medicação que aplicou nela, e pediu para deixá-la descansar.
Levei o médico até a porta, meus pais e os pais de Samira aguardavam. Seus rostos me diziam tantas coisas. Nenhuma delas eram boas!
Assim que o médico se foi, voltei até o meio da sala e respirei fundo. Encarei meu pai e logo depois minha mãe.
— Agora faça o favor, de me dizer a loucura que fez! — Minha mãe exige.
— Filho, nos diga que foi uma mentira.
— Não é mentira, pai.
Olho para todos.
— Quando vocês exigiram que eu me casa-se, eu exitei, mas depois a ideia do contrato amadureceu na minha cabeça, propus a Samira porque, achei ela perfeita para isso…
— Você teve a coragem de nos enganar. — Minha diz. — Você não passa de um projeto de homem, um fraco!
— Não acredito que teve coragem de propor casamento a minha filha, desse jeito. — Olho para o senhor Osman, sentindo meu coração apertar. — Você trouxe vergonha a minha família, Alláh! Induziu minha filha ao erro!
— Sei que foi errado, mas não foi da maneira que pensa… Amo sua filha de verdade… Eu…
— Chega! Eu não quero ouvir mais nada! — Ele leva a mão ao peito e sua esposa lhe ampara.
— Olhe só o que está fazendo, vai matar a todos de desgosto! — Minha mãe diz. Seus olhos são só decepção.
— Me deixem explicar direito.
— Já explicou o bastante! — Meu pai diz. — Você agiu pior que um moleque!
— Você não verá centavo da herança, e também está fora da empresa! — Minha mãe diz e não consigo lhe dizer nada, sinto um nó na garganta.
Eles saem ajudando o senhor Osman batendo a porta atrás deles. Me sento no sofá respirando fundo. Às lágrimas vem sem eu querer.
