CAPÍTULO 25 - EU QUERO VOCÊ

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  Saio com Samira até um lugar reservado, onde ninguém pode nos ouvir, ela bate o pé sem parar, enquanto paramos ao lado de uma árvore robusta

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  Saio com Samira até um lugar reservado, onde ninguém pode nos ouvir, ela bate o pé sem parar, enquanto paramos ao lado de uma árvore robusta.

  — Então pode falar. — Diz impaciente e sinto uma raiva travar minha goela.

  — Sei o que você está fazendo. —  cruzo os braços.

  — Ah, é você sabe? — Arqueia a sobrancelha me avaliando.

  — Sei. 

  — Que bom, então.

  — Você acha bom? Você me provoca todo instante e acha isso bom? — Me aproximo e ela se afasta.

  — Eu? Jamais! Estou sendo profissional como aprendi com você. Achei que estava se referindo à isso.

  — Samira, pelo amor de Alláh, para com isso, todos me olham rindo, ninguém me respeita. — Explodo sem paciência. — Acha que isso é atitude de uma mulher comprometida?

  — Era só isso? O problema é só sua reputação? — Aumenta a voz.

  Respiro fundo tentando controlar meu nervoso, não quero perder a cabeça. Ela está tentando me deixar com ciúmes, mas não cairei.

  — Sim, por minha reputação. — Tento não transparecer nenhuma emoção, e percebo a decepção em seus olhos.

  — Ok, se é só por isso… — Ela caminha dois passos, mas para. — Sabe Cam, minhas atitudes estão corretas, porque estou seguindo o seu exemplo! — Cospe as palavras na minha cara passando por mim, rapidamente. — Com licença!

   Samira sai pisando firme, voltando para perto de Salim, a observo de longe, me sentindo um idiota, o arrependimento aperta meu peito. O fotógrafo se aproxima carregando umas bandejas, eu não acredito. Quero matar esse infeliz! Ele está servindo minha mulher, que porra é essa?!

  Minhas entranhas estão revirando a cada olhar que esse desgraçado lança, para Samira. Ódio é o que me define agora. O fotógrafo que mais parece um pé grande das montanhas, come sem tirar o caralho dos olhos da minha, mulher! Ah, eu vou lá.

  — Cam, aonde pensa que vai?

  — Elijah, péssima hora, preciso resolver um, assunto.

  — Espere, você não vai fazer nenhuma merda.

  — Quem você acha que é, para dizer o que vou, ou não, fazer?!

  — Seu irmão! Agora venha comigo.

  — Não! — Olho para Samira e o pé grande.

  — Eu te avisei, agora você está aí, espumando igual cachorro raivoso.

  — Cala a boca, caralho! Que inferno!

  — Vamos à Van, tenho uma bebida nos esperando.

  — Estamos trabalhando, não vou beber.

CONTRATO COM ACASO/ LIVRO 1(COMPLETO) Onde histórias criam vida. Descubra agora