Samira é uma jovem um tanto sonhadora, cheia de vida, alegre e muito desastrada. Ela começa trabalhar na mesma agência que sua irmã, para ajudar seus pais. É nesse ambiente de trabalho, que conhece Cam, seu chefe. Um homem aparentemente frio, rústic...
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Após sair da sala do senhor Cam, entro no elevador atordoada, há todo momento falava com meus botões, e quando a porta se abre dou de cara com Salim me encarando com uma expressão de indagação.
— Ai, garota me conta tudo! — Ele me puxa para minha salinha em uma empolgação enorme.
— Tudo o quê? — Desconverso.
— Para Sam. Por que, o senhor Cam te chamou? E por que, Sinem passou por nós cuspindo fogo? E por que, você chegou atrasada?
— Uau, quantas perguntas.
— Desembucha fofa se não, terei um ataque de pelancas!
— Tá calma, vamos por partes. — Falo ainda tonta.
— Pode ser! Só me conte tudo! — Salim é bem curioso.
— O senhor Cam me chamou, porque queria explicar para Sinem o porquê cheguei tarde. É que eu, estava fazendo um trabalho que ele mandou! — Falo tudo rapidamente sem ao menos respirar.
— Agora quem ficou tonto fui eu! Que rolo, deixa vê se entendi. Você chegou tarde, porque fez um trabalho que o boy estripador mandou? — Salim questiona franzindo a testa.
— Sim!
— Ah, fofa tem caroço nesse angu. — Me olha desconfiado. — Minha linda, que trabalho foi esse, que ninguém sabia, e como ele te pediu se você e ele não haviam chegado na agência ainda? — Salim é esperto. — E que trabalho é esse, para ele pedir a você?
Ele sorrir ironicamente, com certeza está desconfiado de algo.
— Além disso, quando ele chegou te chamou de Sam, e não de senhorita Samira. — Ele se aproxima e mais parece que ele é do F.B.I. — Por quê?
Salim me olha desconfiado, ele é muito esperto e observador. Poxa! Salim está me deixando nervosa, não sei lidar dar com mentiras.
— Salim já tá na hora de irmos embora. E preciso chegar cedo em casa! — Falo enquanto pego minhas coisas e saio correndo em direção à porta.
— Ah, garota você não ouse fugir de mim! — Salim corre tentando me alcançar.
Saio correndo o mais rápido que posso. Chego a um certo ponto e olho para ver se Salim me seguiu. E não! Graças à Alláh. Resolvo ir caminhando, depois desse dia preciso por à mente em ordem!
— Ah, Cam, por que esse pedido e por que, para mim? Droga, droga! — Falo sozinha.
Caminho alguns quarteirões e percebo um carro parando meu lado.
