capítulo 535

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Marcos ( pai da Gabi) Narrando:

Eu já sabia a casa que ficariam, joguei um verde na Mari e ela descreveu o lugar sem ao menos perceber. Idiota.

Então a polícia cercou, na primeira oportunidade, cercariamos e eu pegaria a Gabriela de lá, logo teria aquele traficante de merda na minha mão, nem que pra isso eu tirasse que matar aquela porcaria de criança e mandasse numa caixa de papelão pra ele.

Quero que os dois passem o pior do que eu passei, bem pior, iriam sofrer até o último suspiro.

Voltando, foi mais fácil do que imaginei, o portão se abriu e uns carros sairam. Foi só o tempo de pegar a avenida e fechamos, foi fácil render, atirei nos dois pneus traseiros o que fez o carro girar na pista.

O segurança de merda saiu e caiu, rápido.
Foi a minha deixa, os caras me cobriram e eu fui, rendi quem estava no carro, inclusive a vagabunda da minha mulher.

Tirei a Gabriela desmaiada dali, enquanto trocavam tiros, a coloquei na viatura. E arrastei o carro pro batalhão.

Cheguei lá com ela no braço, deixei na enfermaria, algemei a filha da puta e falei com a enfermeira.

Marcos: você não vai falar um "a" com ela, tá me entendendo? Só vai ver o que ela tem e deixa morrer aí, quando ela acordar, me chame. - Ela assentiu.

Fui pra sala do Coronel, que estava em contato com a invasão.

Marcos: assim que a vagabunda acordar eu tomo o posto Coronel, quem vai pegar o traficante sou eu - ele arqueoou a sobrancelha

Coronel Braga: você sabe que é suicídio Andrade

Marcos: Coronel, eu vou !

Ele não disse mais nada. Ficamos algumas horas estudando o caso.

Mas eu já sabia o ponto fraco daquele vagabundo desde o dia em que eu o vi dentro da minha casa. Eu estava com ele na minha mão. Não seria fácil, mas não impossível.

Enfermeira: capitão, ela acordou - eu saí da sala e fui pra enfermaria.

Nenhum remorso a vi ali, naquele estado, só consegui pensar em como era bom vê-la passando por tudo isso. Ela merecia !

Ela chorava, provavelmente de dor, que morresse. Por mim isso seria menos um peso e um puta alívio

Falei umas verdades pra ela, umas paradas que estavam engasgada. Saí dali, fui direto na tropa que estava indo pro complexo e fui, agora a conversa seria contada de outra direção.

Cheguei onde nossas viaturas estavam, me falaram que o tenente tinha voltado pro quartel, espero que esse filho da puta não tenha largado a missão. Então subimos o morro.

Aconteceu no morro ||| continuaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora