capitulo 529

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Coringa Narrando:

Cerca de 20 min depois, chegamos na casa, alguns seguranças rondavam. Meu segurança estacionou o carro e bateram no vidro, era minha mãe.

Sônia: dizem que o noivo tem que levar a noiva no colo até o quarto do casal porque se não dá azar - ela ria bêbada e saiu a morena riu.

Gabs: tá morta de bêbada

Ajudei a tirar os sapatos dela e a sair do carro, ela choramingava de dor, então a peguei no colo, ela morria de rir, todo mundo ria.

[...]

Gabs: fala o que você tá rolando Coringa- estava sentada na cama

Coringa: tão invadindo o morro e querem tirar você e meu filho de mim - ela me olhava meio perplexa

Gabs: mas como Caíque? Eu tô aqui não tô? Hoje é nosso casamento amor, seus soldados não podem cuidar disso? - fala um pouco indignada

Coringa: amor, não é qualquer invasão, tão querendo a minha cabeça, querem acabar com o nosso casamento, a culpa é minha por ter permitido isso...

Levei as mãos na cabeça

Coringa: me querem morto

Ela chorava já, me abaixei em sua frente

Gabs; não vai amor, fica comigo por favor, eu preciso de você o Calebbe precisa de você, eu não posso te perder. Quem é que quer isso ? Fala pra mim Caíque, quem tá fazendo tudo isso ?

A porta se abriu e entra o Jonas e o C3

Jonas: o pai, ele que está comandando a tropa - ela se recusava a acreditar

Gabs: o meu pai? Ele não faria isso... Mas por quê...eu não acredito. Ele é meu pai e deveria quer me vê feliz e não querer matar quem eu mais amo nó dia do meu casamento.

Chorava, trouxeram água com açúcar pra ela

Coringa: não vou deixar nada acontecer princesa, eu tô contigo sempre, não tô?

Ela me abraçava

Coringa: não posso deixar meu morro na mão, nem entregar de bandeja, isso é o que eu faço, infelizmente tem que ser assim

Ela assentiu com os olhos vermelhos, porra tava acabando comigo.

Ficamos mais algum pouco conversando, coloquei outra roupa e saí com os caras, era tudo ou nada, aquele filho da puta não ia sair numa boa.

Saímos dali vazado, entramos pela mata, no meio do caminho tinha muito PM, tava foda pra subir, então cortamos caminho.

Até chegar lá, com os armamentos era foda pra caralho, um aliado passou rádio, mandando tropa.

Aos poucos meu exercício aumentou, subi o alemão, desci pela boca tava cena de guerra, gente chorando pra caralho, não que eu nunca tivesse visto isso, mas não era fácil aceitar essas paradas, cheguei na boca e o Dentinho tava lá, lavado em sangue e com as pernas quebradas.

Aconteceu no morro ||| continuaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora