O Vendedor De Almas | Yoongi • Concluída✓

|XV|- Feche os olhos e abra o Coração

Narração off

Nem tudo tinha piorado como s/n imaginava, seus olhos já não derramavam  mais tantas lágrimas igual as últimas vezes, de alguma forma aquele seria seu novo refúgio e para sua sorte min yoongi estaria por perto para não deixar que nenhuma mal aconteça.

Com o passar do tempo, ela e o governador foram se tornando mais próximos, passaram a tomar café da manhã juntos e trocavam algumas palavras pelos corredores do castelo, desde de sua chegada até agora passaram-se 6 meses e com isso a menina estava apegada ao seu novo "mundo".

S/n ajudava as cozinheiras um certo dia, na cozinha do castelo, cortava os legumes e o frango para a tão saborosa sopa. Ela e as duas cozinheiras riam e conversavam enquanto preparavam a refeição, mas quando Min yoongi entra pela porta o silêncio é imediatamente aclamado e as duas cozinhas se retiram do lugar, deixando a menina sozinha mexendo a sopa.

S/n não desgruda os olhos do que faz, a mesma não se intimidava com a presença com governador, já era algo normal para ela. Yoongi então se aproxima com as mãos para trás e solta um suspiro ao se aproximar perto da panela onde ela estava.

Y- Cuidado para não estragar a sopa, eu ainda quero come-la. —faz suas provocações matinais—

- E você vai ! E vai ser a melhor sopa que já experimentou na vida. —fala toda orgulhosa de si—

Y- Hum...veremos! —sai em direção a sala de jantar—.

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O jantar estava pronto, s/n acabarà de arrumar a mesa e agora se sentava de frente para yoongi, que olhava atentamente a mesa cheia de comida e frutas.

Por fim, s/n deposita um guardanapo sobre as coxas e faz sinal para yoongi fazer o mesmo.

- Bom apetite meu senhor, espero que goste da refeição que preparei para essa noite. —tenta ser o mais educada possível—

Y- é, realmente me parece que você soube conduzir aquela cozinha muito bem....—diz afundando a colher na sopa e levando até a boca—

- eu costumava cozinhar lá onde morei...aprendi desde pequena com minha tia . —sorri fraco—

Y- me parece que você é uma humana bem aprendada. Com certeza será uma ótima esposa para seu futuro marido. —corta o pão com uma certa força sem tirar os olhos dela—

- quem sabe um dia...mas não pretendo me casar. Não mais. —Diz enchendo sua taça de vinho—

Yoongi para de mastigar e encara a jovem sem reação, ele nunca encontrou ou falou com alguém que não tenha o desejo de se casar. Era novo para ele ver que s/n tinha esse pensamento.

Y- Você não deseja ter filhos?—ele pergunta e logo ela concorda com a cabeça— Então como pretendes engravidar sem ter um marido ao teu lado?—a encara confuso—

- eu não sei...na verdade ando muito confusa sobre sentimentos. sinto que meu coração não é mais o mesmo. —deposita a mão sobre o peito—

Y- Eu que não tenho coração sou capaz de ter sentimentos afetivos e você que tem um batendo em seu peito, diz não ser capaz de amar?! —as palavras de yoongi saem seguidas de uma risada irônica—

- Todos nós somos capaz de amar yoongi. A questão é, achar alguém que faça seu coração bater  e sua respiração acelerar. —olha fundo em seus olhos—

Y- entendo o que quer dizer. Bom, espero que encontre esse alguém.—diz sem tirar os olhos da garota—

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Assim que o jantar acabou s/n foi para o seu quarto na intenção de dormir. Mais seus olhos só conseguiam encarar o teto enquanto sua mente relembrava a conversa que tiverá mais cedo com yoongi.

Seu coração batia mais forte  só de ouvir o som da sua voz, e ela sentia que sua respiração acelerava quando ficavam frente a frente. Com medo de chegar a uma conclusão ela tenta pegar no sono e então é envolvida por uma profunda escuridão.

Adormecida agora em sua cama, sonhava. E em seu sonho escutava a voz de Yoongi chamado-a. Parecia que andava sobre as águas e aquilo parecia ser muito bom. Mas seus olhos se abrem com força ao ouvir uma voz chamando-a realmente.

Ela acorda ainda meio sonolenta e vê yoongi parado em seu quarto, no escuro. Ele pronuncia seu nome mais uma vez a fazendo levantar da cama. 

Y- Venha comigo, quero te mostrar uma coisa! —Em um ato rápido, a puxa pelo braço em direção a porta, saindo pelos corredores escuros do castelo—