Amor de Outras Vidas (Dayrol)

Capítulo 42

Pov Day

– Hoje foi muito divertido, eu amo seus amigos sério

Nesse momento eu estava em frente a casa da Carol, vim deixar ela para passar um pouco mais de tempo, e deveria ser umas quatro da manhã.

– Eu também amo os seus, mas eu amo mais você - fala e me rouba um selinho

– Fico feliz com isso - digo dando um beijo nela - e eu também te amo mais

– Hmm, melhor eu ir tá muito tarde - diz escondendo o rosto no meus pescoço

– Não queria que você fosse, nem queria ir - digo a abraçando bem apertado

– A gente pode se ver amanhã? Mais tarde no caso - pergunta fazendo bico

– É claro que sim, por mim eu ficaria ao seu lado vinte e quatro hora

– Logo vamos poder ficar assim - me beijou mais uma vez - me avisa quando chegar em casa

– aviso sim - falo e espero até ela entrar totalmente em casa

Peguei meu carro e me dirigi até a minha casa, entrei de fininho para meus pais não ouvirem nem acordar a Olívia, subi para meu quarto e me joguei na cama! Era horrível ter que ficar fazendo as coisas escondida porque minha mãe tá paranóica com minha namorada achando que eu ficar com ela vai me matar a todo instante.

*Mensagem on *

– Já estou em casa, amor

– que ótimo, boa noite ❤️

– Sonha comigo :)

– Sempre sonho, te amo!

– Também te amo!!

* Mensagem off *

Desliguei meu celular e deixei meu corpo descansar, havia tido uma noite muito boa e não queria ser atormentada por pensamentos ruins.

* Algumas horas depois *

Acordei com o barulho de alguém entrando no meu quarto, olhei e vi que ainda estava com as roupas de ontem a noite, a luz que invadia meu quarto impedia que eu abrisse os olhos direito, mas logo a figura nítida da minha mãe apareceu para mim.

– Bom dia filha, preparei uma surpresa pra toda família - dizia animada, o que era totalmente estanho

– O que? Que horas são? - perguntei desnorteada

– São oito e meia da manhã, e vamos viajar então arrume suas coisas que o nosso vôo sai por volta às nove e quarenta - disse com um sorriso pleno no rosto

– Como assim viajar? Eu não posso viajar assim repentinamente, eu tenho faculdade e eu já perdi muita coisa estando em coma - retruquei, ela respirou fundo e se manteve tranquila

– Eu quero que tenhamos um momento em família, acho que fui rude demais e quero que possamos mudar isso, a faculdade você pode recuperar depois, estudar mais, mas a família não! Então arrume suas coisas e vamos, sem contestar - falou e saiu do quarto sem mais nem menos

Procurei meu celular, precisava avisar para a Carol da viajem repentina que a minha mãe decidiu fazer, olhei em cima da minha cama e nada, olhei na cômoda e também não estava, esquisito pois tinha certeza que havia dormido com ele perto de mim. Resolvi descer e pergunta para minha mãe.

– Mãe a senhora viu meu celular? - falei assim que a encontrei na sala

– Eu o guardei, não usaremos celular nessa viajem, então já recolhi o de todos pada garantir que possamos nos divertir bastante - disse e abriu um sorriso maior que o anterior

– É mas ainda não viajamos e eu preciso dele, então pode me dar por favor? - falei estendendo a mão e pedindo educadamente

– Sem celular, vá arrumar suas coisas e tomar o café da manhã que daqui a pouco sairemos - diz de forma irredutível

– Mãe, eu não sou mais criança - falo me alterando um pouco - a senhora não tem nenhum direito de fazer isso - digo exausta dessa situação

– Eu sou sua mãe - diz se levantando - eu que te pus nesse mundo, tudo o que você tem é graças a mim, então não tem mais papo, você vai e acabou. - falou mais alto

– Dayane faça o que sua mãe está mandando, querida - meu pai falou com mais calma

Eu o olhei e em seguida olhei para minha mãe mas logo meus olhos pousaram na Olívia que estava vindo da cozinha e com uma carinha de assustada, meu coração se partiu não queria que ela tivesse ouvido a briga, odeio brigar com alguém na frente dela. Acabei não falando mais nada e subindo para meu quarto, era melhor eu obedecer do que causar mais confusão a Olívia não merece tudo isso e logo estarei de volta! Só espero não preocupar a Carol. Não acredito que a minha mãe foi capaz de fazer isso, eu realmente não acredito.

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