Amor de Outras Vidas (Dayrol)

Capítulo 14

~ Avançando para Final de semana ~

Pov Carol

* Mensagem de texto *

Day: Posso ir pra sua casa?

Você: Claro, houve algum problema?

Day: É que minha mãe vai receber umas amigas e possa ser que acabe nos atrapalhando

Você: Ah, entendo, tudo bem então pode vir

*Localização*

Day: Chego em 10min.

Com a day vindo pra minha casa, corro para arrumar tudo e deixar ela apresentável.

– Mãe, minha amiga está vindo ai pra fazer um trabalho então por favor nada de me fazer passar vergonha - digo entrando na cozinha

– Não sou de fazer ninguém passar vergonha, e que amiga é essa? - pergunta enquanto ela está lavando a louça

– A Dayane - falo quase inaudível

– Quê? Fala mais alto que eu acho que estou ficando surda

– A Dayane - digo num tom mais normal

– A menina que você gostava dela no ensino médio? - pergunta já com um sorrisinho na cara

– É mãe, por incrível que pareça, por isso não me faz passar vergonha na frente dela okay? - peço e ela afirma com a cabeça.

Exatamente os dez minutos depois a day chega na minha casa, nos cumprimentamos e eu a levei até a sala de estar.

– Bem, por onde começamos? - pergunta animada

– Você não quer uma água antes, um suco sei lá? - pergunto para mostrar que sou educada

– Não Obrigada, eu estou bem!! E estou realmente ansiosa por esse trabalho, eu gosto bastante de história e achei bem interessante isso que o professor passou - diz e posso ver no fundo de seus olhos que ela realmente gosta disso, parece uma criança

– Bem aqui em casa tem um porão, acho que deve ter algumas velharias lá que possam servi pra esse trabalho - digo

– Ah já quero - diz e rimos

– Vamos então criança - falo puxando-a pelo pulso e passando rapidamente pela cozinha pra não dar tempo de falar com a minha mãe.

– Uau, minha rinite nem vai atacar depois que eu sair daqui - diz rindo

– Olha tem um baú ali, quer ver o que dentro? - digo e ela afirma com a cabeça

Abrimos o baú e encontramos uns papéis aleatórios, uns pedaços de tecidos, um diário e uma carta.

– Que massa, quem será que escreveu esse diário? - pergunta olhando atentamente ele

– Abre pra descobrir uai - digo e assim ela faz imediatamente

– C.B - estava escrito na frente do diário - que letra bonita - diz e folheia algumas páginas

– Tá em bom estado, mas parece ser tão antigo, olha que tal lermos essa carta? - sugiro

– Pode ser - concordar e eu começo a ler

- " Ruiva, se você está lendo isso é porque certamente não pudemos ficar juntas, quero que você saiba que eu te amo um jeito que ninguém no mundo poderia explicar, você é a única pessoa que pode ser dona do meu coração e da minha vida. Eu espero que você consiga ser feliz sem mim e saiba que onde eu estiver estarei pensando em você. Quero que você nunca deixei de sorrir, pois seu sorriso é mais lindo que o pôr do sol, quero que você nunca deixei de cantar, pois sua canção é capaz de preencher qualquer espaço vazio, quero que você nunca se esqueça de mim, pois eu sempre estarei contigo mesmo longe. E um dia nos reencontraremos. Nessa vida ou na próxima.

    De sua eterna amada Dayane!!"

– Ué, ela tem o mesmo nome que eu, que coincidência - fala olhando a carta

– O que será que aconteceu? - questiono

– Bem, vemos por aí que ela estava apaixonada numa ruiva porém elas não puderam ficar juntas - diz o óbvio e eu reviro os olhos - que tal perguntarmos para sua mãe - era uma péssima ideia mas eu estava curiosa demais entoa aceitei

Fomos até a cozinha com a carta e a agenda e minha mãe estava sentada mexendo no celular.

– oh mãe, essa a day, day essa é dona Rose - as apresento rapidamente

– Oi day, tudo bem? - fala e ja bem a abraçando

– Estou sim e com a senhora? - pergunta educada

– Senhora não que estou nova ainda, pode me chamar de você, e estou bem também, então do que precisam?