(Caso queiram entrar no clima medieval, escutem essa música enquanto leem)
Após um tempo conversando com os amigos, o horário de fechar a floricultura já havia dado, Sasha e Connie foram para casa, já S/n e Jean resolveram ir a um bar beber juntos.
Após uma pequena caminhada, eles chegam e se acomodam no balcão, o bar era uma espelunca à beira de um beco escuro de paredes enegrecidas, as janelas do local estavam embaçadas com gordura. Era noite e o lugar estava agitado. O chão, coberto de cerveja que fazia as pessoas escorregarem a cada passo. No ar, o odor de combustível se misturava ao fedor de urina, que escapava intermitentemente do banheiro sem portas. Sob o balcão, várias bebidas cheias de espumas.
Um grupo de pessoas embriagadas começaram a cantar e batucar sobre as mesas enquanto se abraçavam e batiam seus copos em forma de brinde.
- Então S/n, você tem mesmo certeza de que vai no lugar de seu irmão? - Jean dá um pequeno gole em sua bebida gelada enquanto olha para a amiga ao seu lado.
- De certo que sim! - A mulher pega seu copo e dá uma golada em sua cerveja esvaziando o copo.
- Você acha que pode fazer a mesma coisa que nós fazemos? - Jean perguntou cruzando os braços em cima do balcão fazendo S/n olhar incrédula e com as sobrancelhas arqueadas.
- As mulheres podem fazer o que os homens fazem e mais. Você por acaso me acha indefesa e incapaz?
- Não, nunca, você é uma mulher extremamente forte. Meu medo é de te matarem caso for descoberta.
- Eu morro, pelo menos eu tentei fazer uma coisa que ninguém nunca fez. - S/n responde o amigo ao mesmo tempo que levanta a mão e pede mais uma rodada de cerveja.
- Seja sincera, qual o real motivo de você estar fazendo isso? - Jean arqueia as sobrancelhas dando outro gole em sua bebida que ainda está na metade.
- Imagina quantas portas irei abrir indo à cavalaria, quantas mulheres vão se sentir motivadas a também salvarem seu país e receber o devido reconhecimento que merecem. E eu preciso viver mais sabe, eu quero ser livre, entende? Pensa a adrenalina percorrendo meu corpo no campo de guerra, se for pra mim morrer que seja salvando nosso reino. Não quero morrer de velhice ou de cansaço. Eu sei como meu pai é, uma hora ou outra ele vai me obrigar a casar. - A mulher diz com os olhos brilhando enquanto olha para Jean.
- É um motivo nobre S/n. - Jean sorri colocando a mão sobre a de S/n rolando um clima.
Infelizmente o clima acaba sendo quebrado quando a segunda rodada de Jean e a terceira de S/n já estava servida, enquanto degustavam da cerveja um silêncio reina no bar todos olham para a porta, avistando os três cavaleiros; Erwin Smith, Hange Zoe e Levi Ackerman.
- Quem são eles? - Jean pergunta dirigindo-se a amiga.
- Você não os conhece? Eles vão ser nossos superiores. - S/n retruca o amigo.
- Já não gostei do anãozinho, tem cara de ser antipático. - Jean vira para S/n a olhando com tédio.
A mulher ri com o comentário do amigo e volta sua atenção para frente, quando olha para seu lado esquerdo, vê que os cavaleiros estão sentados ao seu lado, aproveitando a oportunidade começa a ouvir a conversa de ambos.
- Não sei como aguenta beber essa porcaria. - Levi faz uma cara de enjoado quando vê Hange bebendo com gosto.
- Tem um gosto bom, e me ajuda a esquecer meus problemas. - Hange responde com um olhar satisfeito.
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A história ainda não contada - Levi Ackerman
Romance+18. Em um mundo completamente diferente de Attack On Titan, sem titãs comendo seres humanos. "- O seu otimismo me irrita, até parece uma criança." "- Você parece mais criança que eu. Porque dá para ver que quer ser amado." S/N Braun, filha de Bra...