A história ainda não contada - Levi Ackerman

1. Chapter

(Caso queiram entrar no clima medieval, escutem essa música enquanto leem)

Na casa dos Braun's, 845

O sol acabara de despertar, e S/n ainda dorme tranquilamente em sua cama. Mas finalmente quando resolve despertar, seus olhos se abrem de primeira encarando o teto de seu quarto feito de madeira, logo observando seu quarto por inteiro. Sentada na cama S/n boceja, esfrega os olhos, já despertada a de cabelos (C/C) levanta-se auto conduzindo para o banheiro. Assim que termina suas higienes se direciona a sua cama para arrumá-la, mas acaba ouvindo seu nome de trás da porta.

- S/n? Acorde, já se passaram das dez da manhã. - Uma mulher de estatura baixa e cabelos loiros abre a porta, era sua mãe, a senhora Karina Braun.

- Bom dia mãe, acordou bem? - S/n assim que sente a presença de sua mãe se vira em direção a porta.

A garota sorri para a mãe enquanto vai em direção ao seu guarda roupa, que não é muito grande, pegando seu vestido simples e seu espartilho marrom para se vestir, já que ainda estava com seu robe. A de cabelos loiros se aproxima da filha e a ajuda a apertar seu espartilho.

- Venha tomar café meu bem, seu pai já está sem paciência, sabe como ele é, não tolera morosidades... Apresse-se. - A mulher exclama enquanto termina de ajudar a filha.

Vestida, S/n sai de seu aposento acompanhada de sua mãe, ambas logo apertam seus passos descendo as escadas e avistando a pequena e simples cozinha da casa e lá estava Brayton Braun, o homem da casa, lendo a gazeta da semana.

A residência dos Braun' s não é majestosa igual à dos nobres, na verdade ela é velha, apertada e com uma cozinha minúscula, a sala era menor ainda, na verdade não dá nem para considerar aquele minúsculo cômodo como sala. Já no segundo andar da casa, havia um aposento para cada morador, os quartos não eram muito grandes nem muito pequenos. A família Braun não tem condições muito boas, mas graças ao emprego de Brayton eles conseguem se manter.

- Ora essa, os impostos estão aumentando cada vez mais, eu sabia que coroar uma mulher não seria boa ideia... Deveriam ter coroado o Arthur. -
Brayton reclama enquanto lê sua gazeta, assim que percebe a presença das mulheres situa o papel na mesa.

O homem já amanhece reclamando, enquanto toma seu café cheio de açúcar, S/n e Karina se sentam na mesa dando suas opiniões sobre o assunto.

- Ora meu pai, não é culpa da rainha que os impostos estão altos, e sim do governo, principalmente do primeiro ministro... Mas é uma ótima oportunidade termos uma mulher com a coroa. - S/n responde seu pai com um tom inocente enquanto come seu pão, Karina que está regando as flores na janela concorda com a filha.

- Homem de Deus! Invés de ficar frenético com assuntos reais, deveria se preocupar com a sua saúde, veja a abundância de açúcar nesta xícara. - Karina chia pasma.

- Deixe-me em paz mulher, eu tenho pressão baixa... Vocês não sabem o que falam. - Mesmo com a convicção das duas mulheres, Brayton continua enfurecido com a escolha de quem governa o reino e com a intromissão da esposa.

- Onde estão Amis, Han e Reiner? - S/n questiona seus pais, percebendo o silêncio e a paz em casa.

- Bom... Amis provavelmente já deve estar no trabalho, Han com alguma mulher desonrando nosso nome, e o Reiner está dormindo ainda. - Karina responde a filha com calma, quando termina de regar as plantas, se senta ao lado da filha para tomar seu café matinal.

- Galantear mulheres por aí não é motivo algum para desonra, a única pessoa que mancha nossa imagem é a solteirona de nossa filha, que com vinte e sete anos nas costas não se casou. - Brayton aumenta o tom de voz e choca a xícara em sua mão com a mesa de madeira.