My Hero Bakugou

Chapter Six

- idiota, os elementos estão indo na sua direção, idiota cambio - a voz de Bakugou tira minha concentração da rua agitada 

- idiota na escuta, vai pra puta que pariu, Biribinha cambio - mordo meu labio inferior sorrindo e pulo do alto do predio

Esse filho da puta do caralho achou engraçado colocar meu codinome como "idiota", já que ele alega que é isso o que eu sou. E como golpe trocado não dói, coloquei o codinome dele como "biribinha", como a pessoa que ele é, frágil e explosiva

Desço pelas paredes do predio me segurando nos canos. Jogo meu cabelo pro lado escondendo o pequeno fone na minha orelha, ando calmamente pelo beco saindo em uma viela nojenta e escura onde vejo dois homens conversando animadamente. 

- idiota, você não ta no ponto, cambio - a voz de Bakugou novamente

Vejo um casal parar na frente dos dois homens e mostrar um cartão. Os homens sorriem e empurram o lixo que estava encostado na parede, o casal se abaixa e some. Me inclino vendo que é uma porta escondida. 

- idiota cade você, cambio - ignoro Bakugou novamente e ja sei que ele esta estressado

Observo por mais alguns minutos quando vejo um homem sair pela porta mais no começo da viela, cerro os olhos quando um dos homens, que estavam do lado da porta secreta, troca de lugar com esse novo. O vejo vindo na minha direção, me escondo na sombra, ninguém conseguiria me ver aqui. Ele passa por mim e anda até o final da viela, chegando perto do beco que leva a rua movimentada, cerro meus olhos o vendo abrir uma porta e entrar. Grudo no cano do prédio atrás de mim e começo a escalar até chegar no topo do prédio novamente, pelo canto do olho vejo os tais elementos entrando na viela da porta secreta eles entregam algum pacote pra um dos homens que ri e entrega o dinheiro, logo após entra na porta secreta e some.

Decidi ignorar esses homens e me focar no que foi embora, vejo a porta a qual ele entrou e levanto o olhar vendo um letreiro reluzente com letras apagadas que quase não piscavam "Tattoo", estralo a língua procurando a janela do estúdio de tatuagem quando o acho vendo o homem que estava no beco tirando a roupa e se debruçando sobre uma cadeira pronto pra fazer uma tatuagem nova.

- o que você pensa que tá fazendo - escuto a voz agressiva de Bakugou atrás de mim

- quando você chegou? - pergunto pegando meu celular e me virando pro loiro

- você não escutou o que eu estava dizendo? - pelo tom de sua voz sei muito bem que ele está a ponto de me explodir, literalmente

- um minutinho por favor - digo e paro o tempo

Corro pra beira do prédio e pulo, caindo na grade do estúdio de tatuagem, abro a janela e entro no estúdio procurando o número do local, o acho, anoto e pulo pra fora do lugar me segurando na parede do prédio onde estava, escalo o mesmo e me sento no parapeito encarando o número na tela do celular, faço o tempo voltar ao normal e observo Bakugou de lado pra mim, levemente confuso

- o que...? - pergunta se virando pra mim

- eu tô doida por uma tatuagem nova - murmuro abrindo um sorriso

- você. Abandonou. A. Missão. Por. Isso? - pergunta pegando o celular da minha mão

- não. Abandonei. Nada - respondo pegando meu celular de volta - descobri coisas muito interessantes, que talvez envolva infiltração e sabe...eu adoro infiltrações - pisco pro loiro

- que porra poderia ser isso? - pergunta cerrando os punhos

- vem cá - chamo com a mão e ele cerra os olhos sem de mexer - vem - insisto e o homem vem na minha direção bem devagar, suspiro impaciente quando ele chega perto de mim, me icluno na direção dele o segurando pelo cinto, tomo cuidado com duas granadas ao lado das minhas mãos e o puxo pra perto de mim - mais perto, anda - resmungo o deixando colado com meu corpo - ali oh, consegue ver?